EM TUDO, BUSQUE O EQUILÍBRIO!!!

28/01/2012 21:23

EM TUDO, BUSQUE O EQUILÍBRIO!!!

 

Aqueles que desejam construir uma vida e uma carreira bem-sucedida devem buscar em tudo o cultivo do equilíbrio.

Quando falamos da etiqueta e do marketing pessoal como alavancas para o sucesso, estamos, sem sombra de dúvida, advogando pela necessidade de cultivarmos atitudes equilibradas em todos os momentos em que nos relacionamos com as outras pessoas.

Equilíbrio pressupõe autocontrole, bom senso e bom gosto. Escolhas corretas de comportamento e bastante calma e serenidade antes de agir, reagir, calar e falar.

Procurando ser equilibrado, você deve ir eliminando aos poucos os seus excessos, sem se esquecer das coisas que lhe fazem falta.

Se você é muito tímido, fechado e lacônico, abra-se mais para os contatos. Sorria mais, relaxe as rugas da testa, descontraia sua fisionomia, desenvolva um gestual mais descontraído, menos preocupado com o julgamento alheio.

Mas se você é daqueles excessivamente exuberantes, que falam muito alto, gesticulam de modo abusivo, procure desenvolver o hábito da contenção. Ela suavizará a sua figura, tornando-a mais agradável na convivência com os seus pares.

Procure modular sua voz, trazendo-a para um tom que não fira os ouvidos alheios. Seus gestos, mais comedidos, certamente irão inspirar mais confiança em sua competência.

A exuberância em excesso também prejudica a sua imagem pessoal. Nesse aspecto as mulheres erram mais que os homens. Muito enfeite, muita cor, muito estampado, muita bijuteria, muito perfume e muita maquiagem sobrecarregam o seu visual, tornando-o cansativo e deselegante.

Sempre que você terminar de se aprontar para sair, olhe-se no espelho e avalie se sua aparência está realmente equilibrada, sem nada faltando e sem nada sobrando. Não hesite em tirar o que lhe parecer supérfluo.

Outro excesso danoso à carreira é o que faz o indivíduo falar além da justa medida. São aqueles que não abrem espaço para que as outras pessoas falem. Interrompem a todo o momento, contradizem as opiniões dos colegas, fazem fofocas nos corredores da empresa. Comentam sobre a roupa e sobre as atitudes dos outros, sem olhar para suas próprias deficiências.

Nas reuniões, nunca aceitam o consenso e falam sem parar, ainda que por meio de cochichos. Esses precisam urgentemente colar o equilíbrio na ponta de sua língua. Certamente ficarão livres de muitos aborrecimentos.

A curiosidade é outra coisa que precisa ser pilotada com muito critério. Quando bem conduzida leva ao aprendizado e ao desenvolvimento; é a curiosidade sadia. O bom curioso é aquele que sempre vai à busca de mais subsídios para resolver as questões que lhe são apresentadas. Nunca diz que não pode fazer determinada tarefa porque não sabe. É inquieto para buscar novas competências.

Já o curioso inconveniente é aquele que sempre está buscando uma maneira de se imiscuir na intimidade dos outros. Faz perguntas indiscretas, invade a privacidade daqueles que trabalham com ele e não conhece limites para seu comportamento desagradável. Uma boa dose de equilíbrio certamente resolveria grande parte de seus problemas.

Sempre frisamos que a gentileza deve estar presente em todos os nossos contatos pela vida afora; no entanto, o seu excesso é quase tão incômodo quanto a sua falta.
As pessoas que exageram na dose de cortesia só conseguem ficar muito chatas e deixam entrever pelas suas atitudes, quase forçadas, mais bajulação que boa educação.
Portanto, seja naturalmente elegante e cortês com as outras pessoas, sem carregar nas tintas.

Aprenda também a se controlar quando estiver com raiva. Excessos nessa hora podem causar danos irremediáveis que o farão arrepender-se amargamente, às vezes tarde demais. Em nosso cotidiano não faltam ocasiões e pessoas que nos deixam com muita raiva.


Mas quando o assunto é relacionamento humano, a abordagem preventiva, evitando os problemas antes que eles ocorram, será sempre melhor que a abordagem reativa: tentar consertá-los, depois de acontecidos. Ofensas são como pregos que você bate na madeira. Mesmo depois de retirados deixam lá os seus buracos.

Pessoas têm sentimentos e geralmente guardam ressentimentos. Assim, agindo com equilíbrio, respirando fundo antes de um ímpeto agressivo, você não correrá o risco de ferir suscetibilidades e fechar as portas atrás de si.

Evite a todo custo o excesso de posições dogmáticas. Não seja um defensor ferrenho de princípios religiosos ou filosóficos. Não tentem impor seus juízos, crenças, escolhas e opiniões aos outros. Do contrário, você se tornará uma companhia aborrecida, e ninguém o irá querer por perto.

Seja equilibrado ao tentar dar conselhos. Geralmente eles não são muito bem-vindos. Se julgar que eles sejam necessários, faça isto com a devida sutileza. O mesmo equilíbrio deve ser mantido quando a conversa derivar para política ou futebol.

Do mesmo modo que você deve ser equilibrado quando estiver zangado, seja-o também nas manifestações de alegria. Em ocasiões festivas, eventos esportivos ou espetáculos de auditório, seu comedimento revelará sua educação mais esmerada.

Gritos, assobios e ofensas aos juízes, suas respectivas mães e à torcida adversária projetarão uma imagem extremamente deselegante. Seja alegre, vibrante e entusiasmado, mas sem cair no extremo oposto da impertinência.

Em qualquer circunstância do convívio, evite ser aquele que come, bebe, insiste, critica e permanece além da conta. Se você for "um bom garfo", coma primeiro em casa, evitando os lamentáveis avanços nas mesas de seus amigos, conhecidos, clientes e parceiros.

Não seja insistente com as pessoas, obrigando-as a aceitar mais um canapé, a permanecer além do tempo que estipularam ou a falar quando só querem participar da conversa como ouvintes. Igualmente maçante é aquela visita ou aquele convidado que não se manca e não se despede para ir embora, mesmo vendo que a festa já está no fim.
Exercite sua noção de "timming".


Constrangimentos também causam aqueles que estão sempre criticando os outros, sem o devido controle. Ninguém gosta de ser criticado e só devemos fazer isso de forma reservada e usando de muito tato, para não humilhar ou ferir a auto-estima do nosso interlocutor.

Excessos nesse quesito denunciam claramente a baixa auto-estima do crítico compulsivo. Deve ser uma pessoa que não se gosta e assim se sente bem, rebaixando os outros.

Enumeramos aqui os excessos mais comuns cometidos pelas pessoas, no convívio social e profissional. Porém, eles não são os únicos. Estamos todos nesta escola da vida para aprender e evoluir. Cada um de nós saberá identificar seus pontos passíveis de melhoria e tratará de lutar para realizar esta tarefa.

Não seja também excessivamente rigoroso consigo mesmo. Todas as mudanças no ser humano acontecem do pouco para o muito. Valorize suas pequenas conquistas diárias. Cada milímetro de avanço em seu aprimoramento pessoal já será um grande passo.


Vire sua bússola e direcione-a para o caminho do equilíbrio. Esta é a estrada que o levará ao sucesso!