Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,
mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo.
E que posso evitar que ela vá a falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver
apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e
se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar
um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um 'não'.
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo…
(Fernando Pessoa)
SECÇÃO CURIOSIDADES & CULTURA
A ORIGEM DO UAI MINEIRO
Como sou genuinamente mineiro (nascido e criado em Baependi), amante do mar de montanhas, da cultura e das tradições, orgulho-me de ter essa maneira de falar, sendo fiel a ela. Inaugurando essa seção de Curiosidades & Cultura, trago em destaque uma expressão popular extremamente usada nestas Minas Gerais, o tal do UAI. É gostoso demais ouvir e falar.
Sempre brinco na definição: O que é UAI? UAI é UAI, UAI!!!
Pesquisando a origem da expressão na internet, deparei-me que a teoria mais aceita tem origem histórica: Por incentivo do Presidente Juscelino Kubitschek, o odontólogo Sílvio Carneiro e a Professora Dorália Galesso, após exaustivas pesquisas na Arquidiocese de Diamantina (Ponto inicial da
Estrada Real, cujo término se dá em Parati-RJ, aonde o ouro extraído das Minas de Minas Gerais chegava ao Porto com destino a Portugal), os pesquisadores chegaram a uma conclusão: Os inconfidentes mineiros comunicavam-se através de senhas, para se protegerem da polícia portuguesa. Como as conspirações pela independência eram feitas em lugares secretos, sendo a maioria dos conspiradores de origem maçônica, então, para ter acesso a tais esconderijos, a senha era UAI (UNIÃO, AMOR E INDEPENDÊNCIA).
Então, após a revolta contra a coroa portuguesa, o UAI incorporou-se na linguagem cotidiana dos mineiros, prevalecendo com toda vivacidade até os dias de hoje.
UAI, JÁ TERMINEI?
Texto por mim escrito, tendo como fonte: www.marciocotrim.com.br
VEJA ABAIXO REPORTAGEM DE MAYARA GOUVÊA/TV UFLA-FILIADA À REDE MINAS:
O PERIGO DOS ENERGÉTICOS INGERIDOS COM BEBIDAS ALCOÓLICAS!!!
ORIGEM DA PALAVRA PÂNICO
Na mitologia grega, havia o Deus Pã, o qual possuía chifres e pés de bode (Muito feio), sendo que ,quando aparecia para camponeses e pastores, ele causava "panikon", ou seja, horror, pavor, medo extremo. Mas, em nossa língua, obteve um significado mais extensivo que é o de medo, pavor violento, repentino e repetitivo. Daí, a ligação da origem do vocábulo com o Transtorno do Pânico.
Casa Arrumada
Casa arrumada é assim:
entrada de luz.
Mas casa, pra mim, tem que ser casa e não um centro cirúrgico, um
cenário de novela.
Tem gente que gasta muito tempo limpando, esterilizando, ajeitando os
móveis, afofando as almofadas...
Não, eu prefiro viver numa casa onde eu bato o olho e percebo logo:
Aqui tem vida...
Casa com vida, pra mim, é aquela em que os livros saem das prateleiras
e os enfeites brincam de trocar de lugar.
Casa com vida tem fogão gasto pelo uso, pelo abuso das refeições
fartas, que chamam todo mundo pra mesa da cozinha.
Sofá sem mancha?
Tapete sem fio puxado?
Mesa sem marca de copo?
Tá na cara que é casa sem festa.
E se o piso não tem arranhão, é porque ali ninguém dança.
Casa com vida, pra mim, tem banheiro com vapor perfumado no meio da tarde.
Tem gaveta de entulho, daquelas que a gente guarda barbante,
passaporte e vela de aniversário, tudo junto...
Casa com vida é aquela em que a gente entra e se sente bem-vinda.
A que está sempre pronta pros amigos, filhos...
Netos, pros vizinhos...
E nos quartos, se possível, tem lençóis revirados por gente que brinca
ou namora a qualquer hora do dia.
Casa com vida é aquela que a gente arruma pra ficar com a cara da gente.
Arrume a sua casa todos os dias...
Mas arrume de um jeito que lhe sobre tempo pra viver nela...
E reconhecer nela o seu lugar.
QUAIS AS DIFERENÇAS ENTRE A IGREJA CATÓLICA APÓSTÓLICA ROMAMA E A IGREJA ORTODOXA?
Primeiramente, vamos ao significado de cada palavra que deu origem ao nome um pouco extenso da Igreja Católica Apostólica Romana:
1- Católico: Origina do grego καθολικος – onde se lê Katholikos, que em nossa língua significa universal, geral. Por isso, o termo foi inserido no nome da Igreja para designá-la como um todo e envolvendo todos os Cristãos.
2- Apostólica: Porque foi forma pelos Apóstolos, com base nos ensinamentos de Jesus Cristo.
3- Romana: Teve sua origem em Roma, onde até os dias de hoje se encontra o Líder da Igreja no Vaticano, representado atualmente pelo Papa Bento XVI.
Vale frisar que a Igreja Católica Ortodoxa surgiu posteriormente à Igreja Católica Apostólica Romana, onde até o século X não havia nenhuma distinção. Entretanto, com o início da disseminação do Cristianismo no Oriente e até o século X foram surgindo as divergências, onde no ano de 1.054 houve a ruptura, trazendo principalmente diferenças doutrinárias profundas entre ambas. O termo ortodoxo vem do grego e significa doutrina reta (doutrina origina do latim doctrina, que signfica ensinamento ou conjunto de ensinamentos).
Visando um melhor entendimento, No século XI, dentro da perspectiva do Cristianismo (envolvendo a Igreja Católica Ortodoxa e a Igreja Católica Apostólica Romana), deu-se a divisão entre o mundo ocidental e oriental na Europa, sendo que tal fato surgiu devido à ruptura entre ambas as igrejas, culminando na distinção entre o Ocidente (oeste) e Igreja Católica Apostólica Romana e Oriente (Leste) e Igreja Católica Ortodoxa.
Antes de adentrar nas diferenças entre uma e outra, é de suma importância esclarecer o porquê da separação: Já existiam várias situações anteriores ao século XI que contribuíram para separação (cultura, tradições, idioma, política), mas no ano de 1.043, quando Miguel Cerulálio tornou-se Patriarca de Constantinopla (atual Istambul), deflagrou uma insurreição contra as igrejas latinas (ocidente europeu), tendo como ponto central um debate na esfera teológica quanto à natureza do Espírito Santo. Então, Roma, por determinação do Papa Leão IX, na tentativa de solucionar tal questão, enviou a Constantinopla o Cardeal Humberto no ano de 1.054, destarte, não houve sucesso, culminando na Excomunhão do Patriarca de Constantinopla, Miguel Cerulário, da Igreja, que por sua vez também excomungou o Papa Leão IX. Esta foi a questão histórica da separação das Igrejas em 1.054.
Conforme acima, a referida separação trouxe uma grande diferença entre ambas as Igrejas, apesar da mesma origem, onde abaixo, cito as principais:
IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA |
IGREJA ORTODOXA
|
Castidade: Obrigatório para todos os sacerdotes. |
Opcional para os Padres. |
Papa: Sumo Pontífice (infabilidade e primazia). |
Não reconhece a autoridade do Papa. |
Espírito Santo: Procede do Pai e do Filho, sendo a terceira Pessoa da Santíssima Trindade. |
Somente procede do Pai (Deus).
|
Juízo Particular imediatamente após a morte. |
Não aceita o Juízo Particular, mas sim o Juízo Universal. |
Nossa Senhora: Concebida pelo Espírito Santo. |
Não admitem, sendo que a Nossa Senhora foi concebida normalmente. |
A consagração do pão e do vinho é realizada baseada no Cânon (manuscritos tidos como verdadeiros) da missa, com as palavras pronunciadas por Nosso Senhor na última Ceia. Fiéis recebem somente o pão. |
A consagração do pão e do vinho é realizada no Prefácio da Missa, onde os fiéis recebem o pão e o vinho. |
Comemoração de Corpus Christi, do Sagrado Coração de Jesus, a cerimônia da Via Crucis e outros. |
Não há tais comemorações.
|
Aceitam ícones (pinturas) e imagens na Igreja. |
Somente admitem ícones (pinturas) em suas Igrejas. |
Quaresma: 40 dias |
Quaresma: 47 dias |
Usam o calendário Gregoriano, com o ano tendo 365 dias |
Usam o calendário Juliano, tendo o ano 13 dias a mais. |
Natal: Dia 25 de dezembro |
Natal: Dia 7 de Janeiro.
|
Canonização de um Santo: Via Vaticano |
Canonização de um Santo: A população atua com ênfase no reconhecimento ou não do estado de santidade. |
A primeira Igreja Ortodoxa no Brasil foi trazida pelos árabes, cuja construção se deu em 1.904, em São Paulo. A grande Catedral Ortodoxa foi inaugurada em 1.954, também em São Paulo.
Por fim, enfatizo que procurei trazer um resumo destacando as principais diferenças que julguei como mais interessantes. Cabe ao leitor, se assim desejar, aprofundar-se histórica e teologicamente.
Rafael Souza Gouvêa
COMO SE CALCULA A DATA DA PÁSCOA E DO CARNAVAL EM CADA ANO?
É necessário, primeiramente, trazer à tona a origem da palavra Páscoa: Origina-se do hebraico Pessach e em nossa língua significa Passagem (sendo a maior e mais importante festa para os Cristãos), uma vez que se refere à ressurreição de Jesus Cristo.
Para os Judeus, o nome da festa da Páscoa é Pesah, mas o Judaísmo comemora a festa da Páscoa tendo com objeto a fuga, passagem de seu povo escravizado no Egito.
No século XI, a Igreja Católica Apostólica Romana institui a Semana Santa, com jejum de 40 (quarenta) dias e antecedendo a festa da Páscoa. Então, trata-se um período considerável de privações, onde até os dias de hoje, muito dos cristãos católicos guardam e fazem penitências, tratando-se da famigerada Quaresma (cujo 1º dia é a quarta-feira de cinzas) e logo após o término do carnaval.
Quanto ao carnaval (cuja origem da palavra é grega - carnis valles), onde carnis é a carne e valles o prazer, então, carnaval é o prazer da carne. Segundo pesquisas, o carnaval teve sua origem na Grécia, por volta dos anos dos anos 600 a 520 A.C, em agradecimento aos Deuses pela fertilidade do solo e consenquente colheita.
Primeiramente, há que se ter em mente que todos os feriados eclesiásticos são calculados em função do dia da Páscoa (exceto Natal), valendo salientar que a data da Páscoa nunca pode ocorrer antes de 22 de Março e nem depois de 25 de Abril. Se o cálculo ultrapassar esta última data (25/04), passa para o domingo anterior. O domingo de Páscoa tem que ser depois da primeira lua cheia que acontecer após o equinócio (dia e noite com mesma duração de 12 horas cada). O Carnaval irá acontecer 47 dias antes da Páscoa. Para um melhor entendimento, trago abaixo as seguintes definições:
Equinócios: Vocábulo originário do latim aequus (igual) e nox (noite). Ocorrem nos meses de março e setembro (definindo as mudanças de estação). Marca o início da primavera no mês de março no hemisfério norte e o início do outono no hemisfério sul; quando o equinócio é em setembro, vê-se o contrário: Primavera no hemisfério sul e outono no hemisfério norte (vejam imagens abaixo):
Hemisfério Sul de amarelo (sem a Antártica) e hemisfério norte.
Cálculo da data da Páscoa recorrendo à tabela simples:
- Divida o ano de interesse por 19 e some 1 ao resto dessa divisão:
Ao número final chamaremos de "X". Esse número é o "número dourado" que corresponde a uma data específica dada na tabela abaixo. A Páscoa será celebrada ao domingo seguinte à data encontrada na tabela. Caso a data já seja um domingo, a Páscoa é o domingo da semana seguinte.
Cálculos envolvendo os anos 2.010 e 2.011:
Ano de 2.010 : 2010 : 19 = 15, onde obtemos um resto da divisão igual a 15 (aqui houve uma coincidência entre o resto da divisão com o resultado da própria divisão), somando-se 1 ao 15, temos 16, então, vamos à tabela abaixo onde está o 16 (30 de março ou domingo seguinte). O dia trinta de março caiu numa terça-feira, então, o domingo da páscoa foi no domingo seguinte, o qual se deu no dia 04/03. (Agora, conforme já dito anteriormente, conte 47 dias antes do domingo de Páscoa: Aí se encontra a data de feriado de carnaval - dia 16/03/10).
2.010 : 19
15
Resto: 15 + 1 = 16
Ano de 2.011 : 2011 : 19 = 15, onde obtemos um resto da divisão igual a 16 , somando-se 1 ao 16, temos 17, então, vamos à tabela abaixo onde está o 17 (17 de abril ou domingo seguinte). O dia dezessete de abril caiu num domingo, neste caso, aplica-se a regra de quando o cálculo remete para um domingo, como ocorreu neste ano de 2.011, o domingo de Páscoa vai para o Domingo seguinte, então, a Páscoa se deu no dia 24/04. (Agora, conforme já dito anteriormente, conte 47 dias antes do domingo de Páscoa: Aí se encontra a data de feriado de carnaval - dia 08/03/10).
2.011 : 19
15
Resto: 16 + 1 = 17
X |
Data |
1 |
14 de Abril ou Domingo seguinte |
2 |
3 de Abril ou Domingo seguinte |
3 |
23 de Março ou Domingo seguinte |
4 |
11 de Abril ou Domingo seguinte |
5 |
31 de Março ou Domingo seguinte |
6 |
18 de Abril ou Domingo seguinte |
7 |
8 de Abril ou Domingo seguinte |
8 |
28 de Março ou Domingo seguinte |
9 |
16 de Abril ou Domingo seguinte |
10 |
5 de Abril ou Domingo seguinte |
11 |
25 de Março ou Domingo seguinte |
12 |
13 de Abril ou Domingo seguinte |
13 |
2 de Abril ou Domingo seguinte |
14 |
22 de Março ou Domingo seguinte |
15 |
10 de Abril ou Domingo seguinte |
16 |
30 de Março ou Domingo seguinte |
17 |
17 de Abril ou Domingo seguinte |
18 |
7 de Abril ou Domingo seguinte |
19 |
27 de Março ou Domingo seguinte |
Finalizando, espero ter contribuído para compreensão das datas variáveis de carnaval e domingo de páscoa a cada ano. Calculem o carnaval e páscoa para 2.012 e confiram no respectivo calendário.
Rafael Souza Gouvêa
HÁ UM MEHOR HORÁRIO PARA ABASTECER O VEÍCULO?
Inicialmente, é salutar dizer que a revisão e manutenção no veículo são procedimentos que se devem ser feitos regularmente, pois interferem diretamente no consumo de combustíveis.
Quanto ao horário e após pesquisas, constatei que, principalmente no verão, os melhores períodos são de manhã (bem cedo) e à noite. Mas por quê? Porque nestes horários os combustíveis se encontram em estado líquido no tanque do carro, em virtude da temperatura mais baixa. Quando o abastecimento se dá num horário de calor, ao abrir o tanque do carro, há perda de combustível por dois motivos: Os combustíveis são voláteis (estão sujeitos a passarem do estado líquido para o gasoso), então, no momento do abastecimento (parte do mesmo que se encontra no tanque do carro sai em forma de gás). Já repararam que ao abrir o tanque houve-se um barulho? É o gás/combustível que está se perdendo. O outro fator é que o novo combustível que está sendo colocado no tanque também ajuda a colocar para fora deste a parte gasosa.
Em virtude no número de abastecimentos e do preço altíssimo do produto, vale a pena procurar o abastecimento nos horários adequados.
Juntando a economia de combustível, economia de energia elétrica, água, procura por melhores preços e condições de pagamento, com certeza o nosso dinheiro suado vai ficar um pouco mais em nossas mãos.
Rafael Souza Gouvêa
BAEPENDI – NOME DO PRIMEIRO NAVIO TORPEDEADO NA 2ª GUERRA MUNDIAL.
Sou natural de Baependi - Sul de Minas Gerais, aonde vivi a maior parte de minha vida e para aonde pretendo retornar. Trata-se somente de uma questão de ajustes profissionais.
Já sabia a algum tempo que o primeiro navio torpedeado e afundado na 2ª guerra mundial chama-se Baependi, cujo nome foi dado ao mesmo em homenagem à cidade de Baependi (assim também como havia o navio Taubaté, Araraquara, Bagé).
Conforme pesquisas efetuadas, o Baependi foi construído nos Estados Unidos (era de carga e de passageiros) e sofreu um torpedeamento no Litoral de Sergipe, no dia 15 de agosto de 1.942, por volta das 19h00min horas, causando uma tragédia: Entre passageiros e tripulantes, o número de pessoas que estava no navio era de 306, sendo que 270 morreram (inclusive crianças e mulheres). Na mesma data, o navio Araraquara teve o mesmo destino (131 mortes – apenas 11 pessoas sobreviveram), além do navio Aníbal Benévolo (atacado em 16/08/1942 – 150 mortes e quatro sobreviventes). Foram três ataques efetuados pelo submarino alemão U-507, comandado pelo Capitão Harro Schacht. O U-507 foi destruído em 15/01/1943 por um avião da marinha americana, existindo farta documentação que foram realmente os alemães que promoveram tais ataques e não o EUA (visando que o Brasil entrasse na guerra).
Após tais episódios, o Brasil, em 22 de agosto, oficialmente, declarou guerra à Alemanha Nazista e à Itálica Fascista, valendo frisar que houve uma pressão por parte da UNE (União Nacional dos Estudantes), através de passeatas, as quais tiveram muita adesão popular. O governo era de Getúlio Vargas.
Foto do Navio Baependi:
Fonte da foto: veja.abril.com.br
Rafael Souza Gouvêa
POR QUE MUITAS MULHERES TÊM DIFICULDADES DE DISTINGUIR O LADO DIREITO DO ESQUERDO?
Inicialmente, quero trazer à tona que em momento algum a presente matéria tem o condão, o mínimo sequer, de subestimar esse ser maravilhoso, que são vocês, MULHERES, que carregam em si muita sensibilidade; delicadeza; intuição superior à nossa; a estonteante prerrogativa de poderem carregar em seus ventres uma nova criatura (todo o poder de serem mães - é maravilhoso, Divino). Além de terem sido mais agraciadas pela beleza (já reparam que no reino animal somente a mulher é mais bonita do que o homem?). O pavão é mais bonito do que a pavoa; O leão é mais bonito que a leoa (com sua juba imponente); o galo muito mais enfeitado do que a galinha e os pássaros: há muitas fêmeas que nem sequer têm cores. Pensem em outros animais e vão chegar à mesma conclusão do que a minha, pelo menos na maioria dos casos entre machos e fêmeas.
A questão é que cientificamente há diferenças entre os cérebros masculinos e femininos. No caso em epígrafe, acredito que já observaram que muitas mulheres realmente têm dificuldade, mesmo que por um curto espaço de tempo, de distinguirem entre o lado esquerdo e direito, isto se torna mais perceptível quando estão dirigindo (costumam estalar os dedos para identificarem os lados).
Após pesquisas, trago abaixo o que encontrei de melhor para a questão:
Cérebros masculinos programados para se concentrar em uma atividade específica:
A mulher consegue fazer várias coisas ao mesmo tempo. O homem não. Segundo Barbara e Allan, isso não é mito. Cérebros femininos diferem de masculinos. O cérebro do homem é compartimentado e configurado para se concentrar em uma atividade específica. Por isso que ele não consegue fazer várias coisas ao mesmo tempo. Já o cérebro feminino é programado para realizar múltiplas tarefas, o que facilita atender a um telefonema enquanto executa uma receita e assiste TV.
A mulher utiliza os dois lados do cérebro ao mesmo tempo, o que diminui o senso de direção, demorando mais para definir direita de esquerda. No caso do cérebro masculino, é utilizado um lado de cada vez, o que facilita a identificação. Esse fato contribui para a reclamação de que mulheres não sabem o que é “direita” e o que é “esquerda”
Rafael Souza Gouvêa
DESCUBRA POR QUE OS HOMENS TRAEM!!!
O que leva um homem a trair? Instinto, oportunidades, vontade de variar ou de ter mais quantidade, auto-afirmação, covardia na hora de terminar a relação.
Dependendo da ocasião, alguém resiste à tentação?O homem desde cedo não aprende a dizer não. Ele não sabe negar o que lhe é oferecido.
Há homens que traem e homens que não traem, simples assim. Só que o segundo grupo é minoria. Quando estão apaixonados mantêm-se fiéis, mas este sentimento pode ter prazo de validade e em certas situações, é bem difícil escapar da tentação e da oferta.
Definição de traição para os homens: "É um exercício de afirmação da auto-estima, é da natureza masculina conquistar e demarcar território".
Ninguém consegue definir quando começa uma traição: Se no pensamento, na intenção ou no gesto.
Um dos motivos mais recorrentes de uma traição,que talvez as mulheres nem imaginem ,é a incapacidade de homem em terminar um relacionamento. Em vez de acabar, o homem procura outra para ter um real motivo para fazer isso, é a mulher com quem ele vai tentar se envolver para ver se vale a pena largar a atual.
Os homens não se sentem culpados depois de uma traição? “O amador muda o comportamento dele com a mulher, o que é um perigo, porque aí ela percebe que tem algo errado. O profissional age rigorosamente igual, como se nada tivesse acontecido”. Conclusão: Quem trai uma vez fica sem graça no dia seguinte. Quem trai duas vezes fica com certo incômodo. Quem trai milhares de vezes acorda simplesmente como se nada tivesse acontecido.
Se a traição está muito ligada à ocasião, os lugares mais propícios para acontecer são bares e casas noturnas, considerem um elemento importantíssimo nessa equação: A quantidade de álcool no sangue. Um homem sóbrio e em um relacionamento legal nem olha para o lado... Já outro quando bebe... É a mais pura realidade. Depois de beber ,a capacidade de distinguir o certo do errado,ou mais precisamente, de deixar que os desejos do cérebro prevaleçam sobre os do corpo é bem menor.E a capacidade de ignorar uma esbarrada estratégica num bar é bem,mas bem menor.
Com a internet ficou mais fácil trair, certo?Claro! A internet facilitou as puladas de cerca.
Serve de consolo: O ambiente de trabalho não é um terreno tão fértil quanto parece.
Homem também tem muito claro para si a diferença entre amor e sexo, mas continuam fazendo sexo, independentemente disso.
Por Mariana Ribeiro de Oliveira (Psicóloga).
Carta de A. Lincoln ao professor de seu filho:
"Caro professor, ele terá de aprender que nem todos os homens são justos, nem todos são verdadeiros, mas, por favor, diga-lhe que, para cada vilão há um herói, que para cada egoísta, há também um líder dedicado,
ensine-lhe, por favor, que para cada inimigo haverá também um amigo, ensine-lhe que mais vale uma moeda ganha que uma moeda encontrada,
ensine-o a perder, mas também a saber gozar da vitória, afaste-o da inveja e dê-lhe a conhecer a alegria profunda do sorriso silencioso,
faça-o maravilhar-se com os livros, mas deixe-o também perder-se com os pássaros no céu, as flores no campo, os montes e os vales.
Nas brincadeiras com os amigos, explique-lhe que a derrota honrosa vale mais que a vitória vergonhosa, ensine-o a acreditar em si, mesmo se sozinho contra todos.
Ensine-o a ser gentil com os gentis e duro com os
duros, ensine-o a nunca entrar no comboio simplesmente porque os outros também entraram. Ensine-o a ouvir todos, mas, na hora da verdade, a
decidir sozinho, ensine-o a rir quando estiver triste e explique-lhe que por vezes os homens também choram. Ensine-o a ignorar as multidões que
reclamam sangue e a lutar só contra todos, se ele achar que tem razão.
Trate-o bem, mas não o mime, pois só o teste do fogo faz o verdadeiro aço, deixe-o ter a coragem de ser impaciente e a paciência de ser corajoso.
Transmita-lhe uma fé sublime no Criador e fé também em si, pois só assim poderá ter fé nos homens.
Eu sei que estou pedindo muito, mas veja o que pode fazer, caro professor. "
Abraham Lincoln, 1830
RUBENS ALVES – ESTE EXTRAORDINÁRIO ESCRITOR SUL-MINEIRO DE BOA ESPERANÇA:
"Mesmo o mais corajoso entre nós só raramente tem coragem para aquilo que ele realmente conhece", observou Nietzsche.
É o meu caso.
Muitos pensamentos meus, eu guardei em segredo.
Por medo.
Alberto Camus, leitor de Nietzsche, acrescentou um detalhe acerca da hora em que a coragem chega:
"Só tardiamente ganhamos a coragem de assumir aquilo que sabemos".
Tardiamente.
Na velhice.
Como estou velho, ganhei coragem.
Vou dizer aquilo sobre o que me calei:
"O povo unido jamais será vencido", é disso que eu tenho medo.
Em tempos passados, invocava-se o nome de Deus como fundamento da ordem política.
Mas Deus foi exilado e o "povo" tomou o seu lugar: a democracia é o governo do povo. Não sei se foi bom negócio; o fato é que a vontade do povo, além de não ser confiável, é de uma imensa mediocridade.
Basta ver os programas de TV que o povo prefere.
A Teologia da Libertação sacralizou o povo como instrumento de libertação histórica.
Nada mais distante dos textos bíblicos.
Na Bíblia, o povo e Deus andam sempre em direções opostas.
Bastou que Moisés, líder, se distraísse na montanha para que o povo, na planície,
se entregasse à adoração de um bezerro de ouro.
Voltando das alturas, Moisés ficou tão furioso que quebrou as tábuas com os Dez Mandamentos.
E a história do profeta Oséias, homem apaixonado!
Seu coração se derretia ao contemplar o rosto da mulher que amava!
Mas ela tinha outras idéias.
Amava a prostituição.
Pulava de amante e amante enquanto o amor de Oséias pulava de perdão a perdão.
Até que ela o abandonou.
Passado muito tempo, Oséias perambulava solitário pelo mercado de escravos.
E o que foi que viu?
Viu a sua amada sendo vendida como escrava.
Oséias não teve dúvidas.
Comprou-a e disse:
"Agora você será minha para sempre.".
Pois o profeta transformou a sua desdita amorosa numa parábola do amor de Deus.
Deus era o amante apaixonado.
O povo era a prostituta.
Ele amava a prostituta, mas sabia que ela não era confiável.
O povo preferia os falsos profetas aos verdadeiros, porque os falsos profetas lhe contavam mentiras.
As mentiras são doces; a verdade é amarga.
Os políticos romanos sabiam que o povo se enrola com pão e circo.
O circo cristão era diferente: judeus, bruxas e hereges sendo queimados em praças públicas.
As praças ficavam apinhadas com o povo em festa, se alegrando com o cheiro de churrasco e os gritos.
Reinhold Niebuhr, teólogo moral protestante, no seu livro "O Homem Moral e a Sociedade Imoral" observa que os indivíduos, isolados, têm consciência.
São seres morais.
Sentem-se "responsáveis" por aquilo que fazem.
Mas quando passam a pertencer a um grupo, a razão é silenciada pelas emoções coletivas.
Indivíduos que, isoladamente, são incapazes de fazer mal a uma borboleta, se incorporados a um grupo tornam-se capazes dos atos mais cruéis.
Participam de linchamentos, são capazes de pôr fogo num índio adormecido e de jogar uma bomba no meio da torcida do time rival.
Indivíduos são seres morais.
Mas o povo não é moral.
O povo é uma prostituta que se vende a preço baixo.
Seria maravilhoso se o povo agisse de forma racional, segundo a verdade e segundo os interesses da coletividade.
É sobre esse pressuposto que se constrói a democracia.
Mas uma das características do povo é a facilidade com que ele é enganado.
O povo é movido pelo poder das imagens e não pelo poder da razão.
Quem decide as eleições e a democracia são os produtores de imagens.
Os votos, nas eleições, dizem quem é o artista que produz as imagens mais sedutoras.
O povo não pensa.
Somente os indivíduos pensam.
Mas o povo detesta os indivíduos que se recusam a ser assimilados à coletividade.
Uma coisa é a massa de manobra sobre a qual os espertos trabalham.
Nem Freud, nem Nietzsche e nem Jesus Cristo confiavam no povo.
Jesus foi crucificado pelo voto popular, que elegeu Barrabás.
Durante a revolução cultural, na China de Mao-Tse-Tung, o povo queimava violinos em nome da verdade proletária.
Não sei que outras coisas o povo é capaz de queimar.
O nazismo era um movimento popular.
O povo alemão amava o Führer.
O povo, unido, jamais será vencido!
Tenho vários gostos que não são populares.
Alguns já me acusaram de gostos aristocráticos.
Mas, que posso fazer?
Gosto de Bach, de Brahms, de Fernando Pessoa, de Nietzsche, de Saramago, de silêncio;
não gosto de churrasco, não gosto de rock,
não gosto de música sertaneja,
não gosto de futebol.
Tenho medo de que, num eventual triunfo do gosto do povo, eu venha a ser obrigado a queimar os meus gostos e a engolir sapos e a brincar de "boca-de-forno", à semelhança do que aconteceu na China.
De vez em quando, raramente, o povo fica bonito.
Mas, para que esse acontecimento raro aconteça, é preciso que um poeta entoe uma canção e o povo escute: "Caminhando e cantando e seguindo a canção.",
Isso é tarefa para os artistas e educadores.
O povo que amo não é uma realidade, é uma esperança”.
CIDADES PEQUENAS
Nas cidades pequenas deste Brasil, a exemplo de Baependi, toda elite é formada em torno de poucas famílias, baseada principalmente na questão econômica e/ou financeira. É o capitalismo imperando, onde encontramos neste país uma concentração de renda digna de estar no topo do ranking mundial. Por definição de Aurélio Buarque de Holanda, a elite é formada pelo que há de melhor numa sociedade.
Quando a gente amadurece, não sentimos mais marginalizados em relação a estas pseudo-elites de cidades minúsculas, destarte, quando se é criança, sentimos a marca do desprezo e da baixo auto-estima.
Não me venham falar que as pessoas elitizadas não conhecessem as outras (todo mundo quase conhece todo mundo). A questão reside é no fechamento de um grupo que se acha superior e “Cabeca”. Não posso cometer injustiças, há exceções.
Inteligência existe em toda parte (do bairro mais rico ao mais pobre).
Desde o advento do Plano Real em 1.994, com o objetivo de controlar a hiperinflação, o Brasil, graças a Deus, vem experimentando paulatinamente um crescimento econômico. Neste contexto, o país viu uma grande mudança em muitos sentidos, onde muitos brasileiros de “cidades pequenas” e marginalizados puderam experimentar o acesso a melhores condições de vida. Isto já trouxe uma mudança significativa nestes 17 anos do Plano, onde se pode observar que era restrito a certas camadas, já não lhe é mais exclusiva. Reflitam e vejam quantas pessoas fora da elite acima mencionada se destacaram. Hoje e daqui para sempre, queiram ou não queiram os “cabeças”, terão que ver o sucesso de pessoas que sequer cumprimentavam. Procurem saber por onde andam pessoas que não estão mais residindo na sua terra natal.
Inteligência existe em todo ser humano, do bairro mais pobre ao mais rico.
Atualmente, os jovens são muito criticados, mas se interagem muito mais com diversos grupos, a maioria diz não ao preconceito.
Queiram ou não queiram, Senhores Cabeças e elitizados, mas o Brasil mudou sim, apesar de muitas mazelas que ainda têm que desaparecer, principalmente a falta de transparência na Gestão Pública e a impunidade.
O sucesso está cada vez mais perto do talento que está em cada canto.
Senhores ricos e cabeças de cidades pequenas, pelo menos a maioria: Não levantem cedo para trabalhar para verem o resultado.
Já observaram quantas pessoas emergiram e quantas submergiram nos aspectos econômico e/ou financeiro?
Por fim, que irrite a quem tem que se irritar e alivie a quem o meu texto procura dar voz.
Rafael Souza Gouvêa
Da velhice, só escapa quem já morreu.
RUTH DE AQUINO - colunista de ÉPOCA.
Como a mulher e o homem confrontam os 60 anos? O novo filme da diretora Julie Gavras, exibido na mostra internacional de São Paulo e com estreia prevista para 11 de novembro, trata de envelhecimento. De como esconder ou assumir a idade. Aos 60 você se sente maduro, curioso e sábio ou velho, amargo e ultrapassado? O título do filme no Brasil é assombrosamente ruim e apelativo: Late bloomers – O amor não tem fim. “Late bloomer” é uma expressão inglesa que denomina quem amadureceu tardiamente. Em francês, a tradução do título é clara e objetiva: Trois fois vingt ans (Três vezes 20 anos). Uma conta básica de multiplicação mostra que você já viveu bastante. Um dia teve 20 anos. Também comemorou ou receou os 40. E agora, aos 60, passa para o time dos velhos. Ou não?
Isabella Rossellini (Mary) e William Hurt (Adam) fazem o casal protagonista. Devido a um súbito lapso de memória, a mulher, professora universitária, percebe que envelheceu e toma medidas concretas em casa. Aumenta o tamanho dos números no aparelho de telefone, coloca barras na banheira para o casal não escorregar. O homem, arquiteto famoso, se recusa a se imaginar velho, passa a conviver só com jovens e a se vestir como eles. Ela faz hidroginástica, mas se sente fora d’água, organiza reuniões com idosas e mergulha em trabalhos voluntários. Ele vai para o bar, beber energéticos e vira a noite. Cada um se apega a sua visão de como envelhecer melhor, sem concessões. Ambos acabam tendo casos extraconjugais. Há nos dois um desespero parecido. Mary exagera na consciência da proximidade da morte. E Adam exagera na negação. Depois de décadas de amor sólido, com os três filhos fora de casa e já com netos, o casal se vê prestes a engrossar as estatísticas dos divorciados após os 60 anos, ao descobrir que se tornaram estranhos e por isso ficam melhor sozinhos e livres. O filme é uma comédia romântica para a idade avançada, um gênero quase inexistente.
Julie Gavras não encontrou nenhuma atriz francesa que assumisse com humor os dilemas de uma sexagenária. “Precisava de alguém com a idade certa, mas que não tivesse feito cirurgia plástica”, diz Julie. “Isabella foi perfeita porque entende que, quanto mais velha fica, mais liberdade tem.” Na França, diz a cineasta, “a idade é uma questão delicada para a mulher”. No Brasil, que cultua a juventude feminina como moeda de troca, é mais ainda.
Isabella, um dos rostos mais lindos do cinema, disse ter adorado fazer um filme sobre envelhecimento: “São tão poucos e tão dramáticos. E minha experiência tem sido pouco dramática, aliás, bem cômica às vezes. Mulheres envelhecendo são vistas como uma tragédia e foi preciso uma cineasta mulher para ver diferente”.
Homens e mulheres reagem de maneira desigual à passagem dos anos? É arriscado generalizar. Depende de cada um. Compreendo que mulheres de 60 sintam mais necessidade de parecer jovens e desejáveis – mas alguns homens idosos se submetem a riscos para continuar viris. A obsessão da juventude eterna criou um grupo de deformadas que se sujeitam a uma cirurgia plástica por ano e perdem suas expressões. Mas também fez surgir outro tipo de sexagenárias, genuinamente mais belas, mais em forma, mais ativas e saudáveis enfim.
“As mulheres nessa idade querem aproveitar o mundo, viajar, passear, dançar, ver filmes e peças, fazer cursos. Os homens querem ficar em casa, curtir a família, os netos”, afirma a antropóloga Mirian Goldenberg, que acaba de publicar um livro sobre a travessia dos 60. “Elas se cuidam mais, eles bebem mais. Elas vão a médicos, fazem ginástica, eles engordam, gostam do chopinho com amigos ou sozinhos. Elas envelhecem melhor, apesar do mito de que o homem envelhece melhor. Muitas me dizem: ‘Pela primeira vez na vida posso ser eu mesma’.”
Da velhice ninguém escapa, a não ser que a morte o resgate antes. Cada um lida com ela de forma pessoal e intransferível. O escritor Philip Roth, aos 78 anos, diz que “a velhice não é uma batalha; é um massacre”. Mas produz compulsivamente. Woody Allen, de 75 anos, dirige um filme por ano, mas acha que não há romantismo na velhice: “Você não ganha sabedoria, você se deteriora”. Para Clint Eastwood, de 81 anos, que ficou bem mais inteligente e
charmoso com a idade, envelhecer foi uma libertação: “Quando era jovem, era mais estressado. Sinto-me muito mais livre hoje. Os 60 e 70 podem ser os melhores anos, desde que você mude ou evolua”. Prefiro acreditar em Eastwood. Por mais que a sociedade estabeleça como idoso quem tem acima de 60, a tendência é empurrar o calendário para frente. Hoje, para os sessentões, velho é quem tem mais de 80. Os octogenários produtivos acham que velho é quem passou dos 90. No fim, velho mesmo é quem já morreu e não sabe.
BANANA PARA OS MACACOS!!!
Bruno, ex-goleiro e ex-capitão do time do Flamengo, que chegou a receber por mês uma remuneração de até 250.000,00 (Duzentos e cinqüenta mil Reais), encontra-se privado de sua liberdade no Presídio Nelson Hungria.
Atualmente, recebe, a título de benefício, a quantia de R$ 408,75 (Quatrocentos e oito Reais e setenta e cinco centavos), para exercer a função de faxineiro, tendo uma carga horária diária de oito horas, conforme matéria veiculada no jornal “Super Notícias”, edição desta data de 29/11. Quero frisar que não há demérito nenhum em ser faxineiro, uma vez que a sociedade necessita de profissionais em todas as áreas.
A questão não é o Bruno em si: Somente a puxei por ser uma figura pública; mas sim os nossos políticos, desde vereadores e prefeito da menor cidade deste Brasil, passando pelas Assembléias Legislativas Estaduais, Distrito Federal, até desaguar no Congresso Nacional, sem deixar também de mencionar o cargo mais alto da Nação: O Chefe do Executivo Nacional.
Segundo reportagem da revista “Veja”, estima-se no Brasil uma corrupção anual da ordem de 85 bilhões de Reais, fora o que é legal, mas imoral. Imaginem o que daria para fazer com tal numerário: Ampliação do número de postos de saúde; Ampliação dos já existentes; Investimentos em Educação; Casas Populares; Obras de infra-estrutura e muitas outras coisas que o Brasil carece e com urgência.
Agora, por que não se vê atrás das grades essa maioria de políticos corruptos? De quem é a culpa? Na minha modesta visão, a culpa é dos políticos e também nossa, com maior proporção sob as nossas costas, já que nós mesmos que, através do voto secreto e eleições diretas, damos “BANANAS AOS MACACOS”, para que os mesmos tomem conta.
Nós, brasileiros, somos servis, precisamos deixar a condição de indivídus e nos tornarmos cidadãos, colocando em prática todas as questões atinentes à cidadania: Participação ativa na gestão pública, sendo que para isso não faltam instrumentos legais que nos amparem.
Antes do voto, sequer pesquisamos a vida pública do candidato, sequer lemos o seu plano de governo, sequer debatemos algo. A região mais politizada do Brasil é o Sul, por quê? Pensem e acharão a resposta.
Há que se dar um basta em tudo isso. Corruptos causas um prejuízo imensurável ao Brasil. Para mim, têm culpa direta em muitas mortes nas filas dos SUS, dos Hospitais, em virtude de acidentes nas estradas em péssimas condições, falta de medicamentos, merenda escolar; segurança pública e muitos mais. Além de aviltarem os ânimos da revolta, transformando pessoas que poderiam trabalhar em prol de todos em marginais.
Conforme consta no meu currículo no presente website, já fiz várias palestras sobre cidadania, incentivando os estudantes e/ou outros públicos a praticarem a mesma.
Vamos engrossar a marcha contra a corrupção!!!
Chega de dar milhos debulhados aos bodes e bananas aos macacos, senão, continuaremos a receber desserviços por parte do Estado, ou melhor, que me desculpem o trocadilho:
Rafael Souza Gouvêa
O Sucesso consiste em não fazer Inimigos!!!
Por Max Gehringer:
Nas relações humanas no trabalho, existem apenas três regras:
Regra número 1:
Colegas passam, mas inimigos são para sempre. A chance de uma pessoa se lembrar de um favor que você fez a ela vai diminuindo à taxa de 20% ao ano. Cinco anos depois, o favor será esquecido. Não adianta mais cobrar. Mas a chance de alguém se lembrar de uma desfeita se mantém estável, não importa quanto tempo passe. Exemplo: Se você estendeu a mão para cumprimentar alguém em 1999 e a pessoa ignorou sua mão estendida, você ainda se lembra disso em 2009.
Regra número 2:
A importância de um favor diminui com o tempo, enquanto a importância de uma desfeita aumenta. Favor é como um investimento de curto prazo. Desfeita é como um empréstimo de longo prazo. Um dia, ele será cobrado, e com juros.
Regra número 3:
Um colega não é um amigo. Colega é aquela pessoa que, durante algum tempo, parece um amigo. Muitas vezes, até parece o melhor amigo. Mas isso só dura até um dos dois mudar de emprego. Amigo é aquela pessoa que liga para perguntar se você está precisando de alguma coisa. Ex-colega que parecia amigo é aquela pessoa que você liga para pedir alguma coisa e ela manda dizer que no momento não pode atender.
Durante sua carreira, uma pessoa normal terá a impressão de que fez um milhão de amigos e apenas meia dúzia de inimigos. Estatisticamente, isso parece ótimo. Mas não é! A 'Lei da Perversidade Profissional' diz que, no futuro, quando você precisar de ajuda, é provável que quem mais possa ajudá-lo é exatamente um daqueles poucos inimigos.
Muito cuidado ao tentar prejudicar um colega de trabalho; Amanhã ou depois você pode depender dele para alguma coisa!
Portanto, profissionalmente falando e pensando em longo prazo, o sucesso consiste, principalmente, em evitar fazer inimigos. Porque, por uma infeliz coincidência biológica, os poucos inimigos são exatamente aqueles que têm "boa memória".
"Na natureza não existem recompensas nem castigos. Existem consequências."
DE ONDE VEIO A NUMERAÇÃO DOS SAPATOS?
No final do século XVII, em 1.688, surgiu a primeira descrição oficial de tamanho para calçados, cuja publicação se deu no manual The Academy of Armory and Blazon, sendo que Randle Holme faz um acordo entre os sapateiros para utilizar uma numeração tendo como base ¼ (um quarto de uma polegada). Uma polegada equivale a 2,54 centímetros ou 25,4 milímetros, logo, um quarto de polegada tem 0, 635 cm ou 6,35 milímetros (2,54 divididos por 4 = 0, 635 centímetros).
Entretanto, passado mais de um século, nova medida foi instituída pelos fabricantes ingleses, passando de ¼ de polegada, conforme acima, para 1/3 (um terço da polegada), ou seja, 2,54: 3 = 0,84 centímetros ou 8,40 milímetros. O curioso nisso, é que tal alteração teve como base o tamanho de um grão da cevada, em virtude do Rei Eduardo II, no século XIV, ter usado tal medida como padrão através de Decreto, de onde saiu também o valor numérico de uma polegada – três grãos de cevadas secas teriam 2,54 cm. Colocando-se 35 grãos de cevada enfileirados, o número do calçado era também 35. Daí se conclui que houve volta no tempo para determinar nova numeração. Do tamanho do grão de cevada surgiu uma nova medida denominada “ponto” (nova unidade métrica).
Com a revolução industrial (iniciada no século XVII e expandindo-se pelo mundo a partir do século XIX), em 1.800, esse novo sistema métrico para os calçados entrou para as fábricas (criado pelo americano Edwin B. Simpson). Entretanto, havia também o sistema de medida de “meio ponto” (usado até hoje nos EUA e Inglaterra). Entretanto, os fabricantes só começaram a utilizar esse novo sistema em 1.808 e vigora, apesar de pequenas variações, até os dias de hoje.
Vejam abaixo as medidas em alguns países:
BRASIL: Utiliza o ponto francês ou parisiense (dois terços do centímetro – difundido na época de Napoleão), ou seja, 1: 3 x 2 = 0,66 centímetros.
Exemplo: Para quem calça no Brasil o número 41 pontos, que é o meu caso, significa que meu calçado tem 27,00 centímetros (0,66 x 41 pontos franceses = 27,00 centímetros). Medi minha sandália com a régua e perfeito, valendo observar que utilizei a medida francesa. Faça a medida de seu calçado também. Acontece que os pés dos brasileiros são mais largos do que os dos Europeus, logo, minha numeração na Europa (exceto Inglaterra e alguns países) corresponde ao número 43, sempre acrescendo 2 à numeração brasileira.
JAPÃO: Sistema mais simples de todos – Um ponto tem um centímetro: Um calçado de numeração 40 tem 40 centímetros.
FRANÇA/NUMERAÇÃO EUROPÉIA: Como já mencionado acima, usa-se 2/3 do centímetro (0,66 para cada ponto) para determinar a numeração do calçado.
ESTADOS UNIDOS: Numeração baseada em polegadas, sendo que há muitas variações de acordo com os fabricantes. No meu caso, como calço 41, minha numeração para sandálias havaianas seria 9 na terra do Tio Sam, mas para outras marcas de calçados poderia ser 9,50 (exemplo: tênis). Para os calçados infantis e femininos, também não há um padrão (também é de acordo com o fabricante). Neste caso, vale fazer uma pesquisa em outros sites, caso necessitem adquirir um calçado americano (site contendo tabelas de conversão). Entretanto, fica a dica: Meça seu pé em polegadas (2,54 cm).
Se você quiser conhecer a conversão de todos os números de calçados, acesse o site www.allshoes.com.br/info/numeracao/numeracaop.asp.
Rafael Souza Gouvêa
O MARTÍRIO DE TIRADENTES FOI UMA FARSA CRIADA POR LÍDERES DA INCONFIDÊNCIA MINEIRA!!!
Por Guilhobel Aurélio Camargo - Jornalista
Ele estava muito bem vivo, um ano depois, em Paris. O feriado de 21 de abril é fruto de uma história fabricada que criou Tiradentes como bode expiatório, que levaria a culpa pelo movimento da Inconfidência Mineira. Quem morreu no lugar dele foi um ladrão chamado Isidro Gouveia.
A mentira que criou o feriado de 21 de abril é: Tiradentes foi sentenciado à morte e foi enforcado no dia 21 de abril de 1792, no Rio de Janeiro, no local chamado Campo da Lampadosa, que hoje é conhecido como a Praça Tiradentes. Com a Proclamação da República, precisava ser criada uma nova identidade nacional. Pensou-se em eternizar Marechal Deodoro, mas o escolhido foi Tiradentes. Ele era de Minas Gerais, estado que tinha na época a maior força republicana e era um pólo comercial muito forte. Jogaram ao povo uma imagem de Tiradentes parecida com a de Cristo e era o que bastava: um “Cristo da Multidão”. Transformaram-no em herói nacional cuja figura e história “construída” agradavam tanto à elite quanto ao povo.
A vida dele em poucas palavras: Tiradentes nasceu em 1746 na Fazenda do Pombal, entre São José e São João Del Rei (MG). Era filho de um pequeno fazendeiro. Ficou órfão de mãe aos nove anos e perdeu o pai aos 11. Não chegou a concluir o curso primário. Foi morar com seu padrinho, Sebastião Ferreira Dantas, um cirurgião que lhe deu ensinamentos de Medicina e Odontologia. Ainda jovem, ficou conhecido pela habilidade com que arrancava os dentes estragados das pessoas. Daí veio o apelido de Tira-dentes. Em 1780, tornou-se um soldado e, um ano à frente, foi promovido a alferes. Nesta mesma época, envolveu-se na Inconfidência Mineira contra a Coroa portuguesa, que explorava o ouro encontrado em Minas Gerais. Tiradentes foi iniciado na maçonaria pelo poeta e juiz Cruz e Silva, amigo de vários inconfidentes. Tiradentes teria salvado a vida de Cruz e Silva, não se sabe em que circunstâncias.
Tiradentes, maçonaria e a Inconfidência Mineira: Como era um simples alferes (patente igual à de tenente), não lideraria coronéis, brigadeiros, padres e desembargadores, que eram os verdadeiros líderes do movimento. Semi-alfabetizado, é muito provável que nunca esteve plenamente a par dos planos e objetivos do movimento. Em todos os movimentos libertários acontecidos no Brasil, durante os séculos XVIII e XIX, era comum o "dedo da maçonaria". E Tiradentes foi maçom, mas estava longe de acompanhar os maçons envolvidos na Inconfidência, porque esses eram cultos, e em sua grande parte, estudantes que haviam recentemente regressado "formado” da cidade de Coimbra, em Portugal. Uma das evidências documentais da participação da Maçonaria são as cartas de denúncia existentes nos autos da Devassa, informando que maçons estavam envolvidos nos conluios.
Os maçons brasileiros foram encorajados na tentativa de libertação, pela história dos Estados Unidos da América, onde saíram vitoriosos - mesmo em luta desigual - os maçons norte-americanos George Washington, Benjamin Franklin e Thomas Jefferson. Também é possível comprovar a participação da Maçonaria na Inconfidência Mineira, sob o pavilhão e o dístico maçônico do Libertas quae sera tamen, que adorna o triângulo perfeito, com este fragmento de Virgílio (Éclogas, I, 27). Tiradentes era um dos poucos inconfidentes que não tinha família. Tinha apenas uma filha ilegítima e traçava planos para casar-se com a sobrinha de um padre chamado Rolim, por motivos econômicos. Ele era, então, de todo o grupo, aquele considerado como uma “codorna no chão”, o mais frágil dos inconfidentes. Sem família e sem dinheiro, querendo abocanhar as riquezas do padre. Era o de menor preparo cultural e poucos amigos. Portanto, a melhor escolha para desempenhar o papel de um bode expiatório que livraria da morte os verdadeiros chefes.
E foi assim que foi armada a traição, em 15 de março de 1789, com o Silvério dos Reis indo ao Palácio do governador e denunciando o Tiradentes. Ele foi preso no Rio de Janeiro, na Cadeia Velha, e seu julgamento prolongou-se por dois anos. Durante todo o processo, ele admitiu voluntariamente ser o líder do movimento, porque tinha a promessa que livrariam a sua cabeça na hipótese de uma condenação por pena de morte. Em 21 de abril de 1792, com ajuda de companheiros da maçonaria, foi trocado por um ladrão, o carpinteiro Isidro Gouveia. O ladrão havia sido condenado à morte em 1790 e assumiu a identidade de Tiradentes, em troca de ajuda financeira à sua família, oferecida a ele pela maçonaria. Gouveia foi conduzido ao cadafalso e testemunhas que presenciaram a sua morte se diziam surpresas porque ele aparentava ter bem menos que seus 45 anos. No livro, de 1811, de autoria de Hipólito da Costa ("Narrativa da Perseguição") é documentada a diferença física de Tiradentes com o que foi executado em 21 de abril de 1792. O escritor Martim Francisco Ribeiro de Andrada III escreveu no livro "Contribuindo", de 1921: "Ninguém, por ocasião do suplício, lhe viu o rosto, e até hoje se discute se ele era feio ou bonito...".
O corpo do ladrão Gouveia foi esquartejado e os pedaços espalhados pela estrada até Vila Rica (MG), cidade onde o movimento se desenvolveu. A cabeça não foi encontrada, uma vez que sumiram com ela para não ser descoberta a farsa. Os demais inconfidentes foram condenados ao exílio ou absolvidos.
A descoberta da farsa: Há 41 anos (1969), o historiador carioca Marcos Correa estava em Lisboa quando viu fotocópias de uma lista de presença na galeria da Assembléia Nacional francesa de 1793. Correa pesquisava sobre José Bonifácio de Andrada e Silva e acabou encontrando a assinatura que era o objeto de suas pesquisas. Próximo à assinatura de José Bonifácio, também aparecia a de um certo Antônio Xavier da Silva. Correa era funcionário do Banco do Brasil, se formara em grafotécnica e, por um acaso do destino, havia estudado muito a assinatura de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes. Concluiu que as semelhanças eram impressionantes.
Tiradentes teria embarcado incógnito, com a ajuda dos irmãos maçons, na nau Golfinho, em agosto de 1792, com destino a Lisboa. Junto com Tiradentes seguiu sua namorada, conhecida como Perpétua Mineira e os filhos do ladrão morto Isidro Gouveia. Em uma carta que foi encontrada na Torre do Tombo, em Lisboa, existe a narração do autor, desembargador Simão Sardinha, na qual diz ter-se encontrado, na Rua do Ouro, em dezembro no ano de 1792, com alguém muito parecido com Tiradentes, a quem conhecera no Brasil, e que ao reconhecê-lo saiu correndo. Há relatos que 14 anos depois, em 1806, Tiradentes teria voltado ao Brasil quando abriu uma botica na casa da namorada Perpétua Mineira, na Rua dos Latoeiros (hoje Gonçalves Dias) e que morreu em 1818. Em 1822, Tiradentes foi reconhecido como mártir da Inconfidência Mineira e, em 1865, proclamado Patrono Cívico da nação brasileira.
Trocando cartas com Arthur Versiani – símbolos de status na juventude.
Texto Lucas Araujo e Mayara Gouvêa
Fotos Sophia Figueiredo
Fonte: Revista Curinga UFOP - https://www.jornalismo.ufop.br/revistacuringa/?p=73
Status, palavrinha mágica que tanto tem influenciado a vida dos jovens. Bebida, consumo e aparência são status da juventude contemporânea. A palavra de quem já passou por essa fase é fundamental para a discussão do assunto, ainda mais quando se trata de um adulto de alma jovem. É o caso do doutor em Educação Arthur Versiani.
Nosso entrevistado está em todas as rodas conversando desde história do Brasil até o último jogo da NBA. Amante de basquete, o Diretor do IFMG – Instituto Federal de Minas Gerais é presença nos jogos do campus ouro-pretano. É com ele que vamos trocar cartas.
CURINGA: Há quanto tempo você trabalha com os jovens?
VERSIANI: Eu tenho vinte e tantos anos dedicados a trabalhar com a juventude porque eu sou professor e desde sempre atuei no Ensino Médio. Há dez anos eu também comecei a trabalhar com o Ensino Superior. Eu tenho um gosto muito grande por atuar no esporte, já atuei como atleta, técnico da Seleção ouro-pretana de Basquete. É um envolvimento muito grande que a gente tem com os meninos e a gente acaba se tornando um pouco jovem também por passar tanto tempo junto com eles. E eu também tenho trabalho com o projeto Timbalê, que é focado no audiovisual, mas que também tem um pouquinho de inclusão digital, educação patrimonial, teatro, música, reforço escolar, recreação. Enfim, várias ações que envolvem jovens mais carentes, com vulnerabilidade social.
“o jovem vira o padrão de beleza, então ele quer estar enquadrado nos padrões de consumo, se preocupa com a moda, e faz isso sem pudor”
CURINGA: Diferentes gerações, diferentes status. Quais eram os status dos jovens na sua época?
VERSIANI: [gesticulando muitos com as mãos] Nos últimos trinta anos, a mudança em relação a status na juventude foi muito grande. Na minha época, era uma juventude mais provinciana, mais preocupada com questões locais, pouco antenada nas coisas do mundo. Aqui em Ouro Preto, a gente tinha um círculo muito fechado de amizades, o que nos levava a ter poucas ambições. A gente não tinha muito conhecimento de mundo, do mundo prático. Por outro lado, o provincianismo nos aproxima da natureza [sorriso no rosto], inclusive a natureza humana, mais difícil de lidar, e isso nos tornava mais espertos, de certo modo, para driblar os problemas que apareciam.
CURINGA: A juventude de ontem desafiava a cultura da competição, “não confiava em ninguém com mais de 30 anos” e vestia-se com um desmazelo espantoso e proposital. O jovem de hoje reformulou seus conceitos, preocupando-se com a qualidade de vida e não desprezando a valorização do aspecto físico, característica de sua idade. Até que ponto chega essa supervalorização do aspecto físico?
VERSIANI: Essa supervalorização do corpo é algo que atinge toda a sociedade. Chegou ao jovem, claro, mas as pessoas mais velhas também se preocupam com isso. A diferença é que o jovem vira o padrão de beleza, então ele quer estar enquadrado nos padrões de consumo, se preocupa com a moda, e faz isso sem pudor, já que tem uma liberdade muito grande para se expressar. Eu aprovo. Primeiro que eu gosto da beleza [risos] em todas as suas formas. Algo que eu acho legal é o jovem buscar a beleza no que é diferente. Há modismos, lógico, mas o jovem quer ser único e parte em direção à criatividade, favorece a criatividade, o que é muito legal.
“aquela vontade de estar dentro dos padrões, o medo de ser rejeitado… Isso acaba virando uma paranóia”
CURINGA: Na sociedade atual os jovens têm dado muito atenção à aparência. O que você acha de meninas de 15, 16 anos já fazendo cirurgias plásticas, para se tornarem “mais bonitas”, mais aceitas?
VERSIANI: Sempre há um risco de isso virar uma patologia, já que o homem peca muitas vezes pelos excessos. Essa busca desenfreada também gera uma competição, aquela vontade de estar dentro dos padrões, o medo de ser rejeitado… Isso acaba virando uma paranóia e o jovem quer de qualquer modo estar encaixado no que se entende como ideal, e passa a ser um ideal massacrante. São anomalias de um sistema severo. E o jovem também é cruel demais. O bullying é algo seríssimo. Sempre existiu, mas hoje o jovem pratica o bullying por muito menos coisa! Qualquer defeitinho vira um apelido pejorativo, que pode levar à bulimia, anorexia.
Arquivo pessoal
CURINGA: Certos comportamentos carregam estigmas que podem afetar negativamente o status do indivíduo. Como você analisa essa forte desaprovação de características ou crenças pessoais?
VERSIANI: Algumas crenças pessoais são aceitáveis, outras não. Eu acho que hoje até há mais permissividade, mais tolerância. Mas por outro lado há essa cobrança violenta pelos padrões dominantes, hegemônicos. Se você não está enquadrado nele, você passa a fazer parte de grupos marginais. Existem as tensões sociais entre centro e periferia. A gente vê que há uma certa violência na referência de um com o outro. O cara do morro falando do playboy.
CURINGA: Como você analisa a necessidade que os jovens têm de fazer ações como começar a beber e a fumar para se tornarem pertencentes a um grupo?
VERSIANI: Esse é um fenômeno mais novo, que os jovens usam pra superar a timidez. A questão de pertencer a um grupo é a que mais preocupa os pais. Começa na escola e depois na faculdade, quando os jovens saem de casa, vão morar sozinhos e têm que se agrupar. São quando eles ganham uma liberdade muito grande. Quem não se agrupa já é estigmatizado como anti-social, e aí as pessoas já não querem mais ficar perto dele, e ele se isola cada vez mais, é um círculo vicioso. Enquanto o popular, que está em um grupo, se submete a várias coisas, inclusive às sessões de tortura que são esses trotes. Há uma perda de dignidade. São ritos de passagens pelos quais eles têm que passar para poder entrar no grupo. E, se estiver fora, está perdido!
CURINGA: Os jovens de hoje são consumistas, independentemente de classe social. Apesar de saber do valor do dinheiro e as dificuldades para o ganho, o alguns jovens parecem se utilizar da fantasia do consumo como fuga do próprio real. Como você vê esse consumismo excessivo? Em sua opinião quais seriam as consequências?
VERSIANI: Hoje você tem que frear o consumo senão a natureza vai embora, e o jovem tem que entender isso. Um consumo mais responsável, com qualidade. Esse consumismo frívolo é uma característica marcante do status da juventude atual. Eu acho engraçado que mesmo os jovens dessas tribos mais alternativas são consumistas.
CURINGA: Como você analisa a participação do jovem na política hoje?
VERSIANI: O jovem precisa de uma motivação pra agir, e hoje a própria sociedade não propicia isso. Eu não atribuo a alienação política do jovem hoje a uma condição da juventude, mas sim a uma apatia social generalizada face à desilusão das ideologias.
“esse consumismo frívolo é uma característica marcante do status da juventude atual”
CURINGA: Alguns estudiosos acreditam que o fato de realizar uma faculdade muitas vezes está ligado muito mais a uma obrigação de pertencer a um determinado grupo da sociedade, do que a vontade de realizar tal curso. Isso realmente acontece?
VERSIANI: Acontece. A pessoa faz um curso pra ter um diploma, por uma questão de status. Tem muito emprego que exige qualquer diploma universitário. Existe uma tendência de certos pensamentos corporativistas de achar que o cara entra no curso e tem que ter aquela fatia do mercado garantida. Todo mundo quer fazer reserva de mercado pra si. Eu acho que qualquer curso superior pode sim propiciar um desenvolvimento humano, importante é o cara acabar se descobrindo ali ou então descobrir um caminho alternativo.
CURINGA: O tempo da universidade se torna como o “período de relativa liberdade de responsabilidades” especialmente àqueles que mudam de cidade. Como você analisa essa responsabilidade dada aos jovens universitários?
VERSIANI: Aquele que não tiver responsabilidade não vai saber lidar com a liberdade e vai se ferrar desde já. Na universidade, tem a questão da distância, o pessoal vem mais de longe, tem a questão das repúblicas, a questão da aceitação. O jovem vem com grande liberdade, que é a maior vontade do ser humano. O grande prazer de ser humano é ser livre. É isso que a gente precisa desfrutar na vida especialmente quando a gente é jovem, que, além da gente ter a liberdade, a gente tem ousadia, saúde, espírito de aventura, curiosidade, que é uma das coisas mais importantes. Liberdade é tudo isso, então o jovem busca isso, mas ele tem que dar resposta. Aqui em Ouro Preto, em especial, a gente tem a exacerbação dos prazeres. Se você quiser em festa de segunda a segunda, você tem o ano inteiro (risos). Se você não põe regras… As regras têm que ser postas por si próprio, essa que é a dificuldade, vencer a natureza humana. A natureza está inclinada a ir para o prazer, você quer ir para o prazer. Você está longe de casa, a universidade não é repressora, a sociedade hoje é permissiva.
Vire a página
Fernando Pessoa
Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final...
Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.
Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.
Foi despedida do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?
Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu....
Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seus amigos, seus filhos, seus irmãos, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.
Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco.
O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.
As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora...
Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem.
Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração... e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.
Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.
Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.
Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais.
Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do "momento ideal".
Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará!
Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.
Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.
Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.
Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é. Torna-te uma pessoa melhor e assegura-te de que sabes bem quem és tu próprio, antes de conheceres alguém e de esperares que ele veja quem tu és...
E lembra-te: Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão.
O SIGNIFICADO DAS DOENÇAS
Segundo a psicóloga Americana Louise L. Hay, todas as doenças que temos são criadas por nós. Afirma ela, que somos 100% responsáveis por tudo de ruim que acontece no nosso organismo. Todas as doenças têm origem num estado de não-perdão, diz a psicóloga Americana Louise L. Hay. Sempre que estamos doentes, necessitamos descobrir a quem precisamos perdoar. |
Quando estamos empacados num certo ponto, significa que precisamos perdoar mais.
Pesar, tristeza, raiva e vingança são sentimentos que vieram de um espaço onde não houve perdão.
Perdoar dissolve o ressentimento.
A seguir, você vai conhecer uma relação de algumas doenças e suas prováveis causas, elaboradas pela psicóloga Louise. Reflita, vale a pena tentar evitá-las:
DOENÇAS/CAUSAS:
AMIDALITE: Emoções reprimidas, criatividade sufocada.
ANOREXIA: Ódio ao externo de si mesmo.
APENDICITE: Medo da vida. Bloqueio do fluxo do que é bom.
ARTERIOSCLEROSE: Resistência. Recusa em ver o bem.
ARTRITE: Crítica conservada por longo tempo.
ASMA: Sentimento contido, choro reprimido.
BRONQUITE: Ambiente familiar inflamado. Gritos, discussões.
CÂNCER: Mágoa profunda, tristezas mantidas por muito tempo.
COLESTEROL: Medo de aceitar a alegria.
DERRAME: Resistência. Rejeição à vida.
DIABETES: Tristeza profunda.
DIARRÉIA: Medo, rejeição, fuga.
DOR DE CABEÇA: Autocrítica, falta de auto-valorização.
DOR NOS JOELHOS: medo de recomeçar, medo de seguir em frente. Pessoas que procuram se apoiar nos outros.
ENXAQUECA: Raiva reprimida.. Pessoa perfeccionista.
FIBROMAS: Alimentar mágoas causadas pelo parceiro (a).
FRIGIDEZ: Medo. Negação do prazer.
GASTRITE: Incerteza profunda. Sensação de condenação.
HEMORRÓIDAS: Medo de prazos determinados. Raiva do passado.
HEPATITE: Raiva, ódio. Resistência a mudanças.
INSÔNIA: Medo, culpa.
LABIRINTITE: Medo de não estar no controle.
MENINGITE: Tumulto interior. Falta de apoio.
NÓDULOS: Ressentimento, frustração. Ego ferido.
PELE (ACNE): Individualidade ameaçada. Não aceitar a si mesmo.
PNEUMONIA: Desespero. Cansaço da vida.
PRESSÃO ALTA: Problema emocional duradouro não resolvido.
PRESSÃO BAIXA: Falta de amor quando criança. Derrotismo.
PRISÃO DE VENTRE: Preso ao passado. Medo de não ter dinheiro suficiente.
PULMÕES: Medo de absorver a vida.
QUISTOS: Alimentar mágoa. Falsa evolução.
RESFRIADOS: Confusão mental, desordem, mágoas.
REUMATISMO: Sentir-se vitima.. Falta de amor. Amargura.
RINITE ALÉRGICA: Congestão emocional. Culpa, crença em perseguição.
RINS : Medo da crítica, do fracasso, desapontamento.
SINUSITE: Irritação com pessoa próxima.
TIREÓIDE: Humilhação.
TUMORES: Alimentar mágoas.. Acumular remorsos.
ÚLCERAS: Medo.. Crença de não ser bom o bastante.
VARIZES: Desencorajamento. Sentir-se sobrecarregado.
Curioso não?
Por isso vamos tomar cuidado com os nossos sentimentos. .. Principalmente daqueles, que escondemos de nós mesmos.
“Quem esconde os sentimentos, retarda o crescimento da Alma”.
Remédios indicados: Auto-estima, Perdão, Amor.
RUI BARBOSA, EM 1.914.
Sinto vergonha de mim
por ter sido educador de parte deste povo,
por ter batalhado sempre pela justiça,
por compactuar com a honestidade,
por primar pela verdade e por ver este povo já chamado varonil,
enveredar pelo caminho da desonra.
Sinto vergonha de mim,
por ter feito parte de uma era que lutou pela democracia,
pela liberdade de ser e ter que entregar aos meus filhos,
simples e abominavelmente a derrota das virtudes pelos vícios,
a ausência da sensatez no julgamento da verdade,
negligência com a família, célula-mater da sociedade,
a demasiada preocupação com o ‘eu’ feliz a qualquer custo,
buscando a tal ‘felicidade’ em caminhos eivados de desrespeito
para com o seu próximo.
Tenho vergonha de mim
pela passividade em ouvir,
sem despejar meu verbo a tantas desculpas ditadas pelo orgulho e vaidade,
a tanta falta de humildade para reconhecer um erro cometido,
a tantos ‘floreios’ para justificar atos criminosos,
a tanta relutância em esquecer a antiga posição de sempre ‘contestar’,
voltar atrás e mudar o futuro.
Tenho vergonha de mim,
pois faço parte de um povo que não reconheço,
enveredando por caminhos que não quero percorrer…
Tenho vergonha da minha impotência,
da minha falta de garra, das minhas desilusões e do meu cansaço.
Não tenho para onde ir, pois amo este meu chão,
vibro ao ouvir o meu Hino e jamais usei a minha Bandeira para enxugar o meu suor,
ou enrolar o meu corpo na pecaminosa manifestação de nacionalidade.
Ao lado da vergonha de mim, tenho tanta pena de ti, povo deste mundo!
De tanto ver triunfar as nulidades,
de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça,
de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus,
o homem chega a desanimar da virtude.
A rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.
Nada mais atual, infelizmente, já que foi escrito em 1.914, perdurando até a contemporaneidade.
DIFERENÇA ENTRE AMOR E AMIZADE.
Perguntei a um sábio,
a diferença que havia
entre amor e amizade,
ele me disse essa verdade...
O Amor é mais sensível,
a Amizade mais segura.
O Amor nos dá asas,
a Amizade o chão.
No Amor há mais carinho,
na Amizade compreensão.
O Amor é plantado
e com carinho cultivado,
a Amizade vem faceira,
e com troca de alegria e tristeza,
torna-se uma grande e querida
companheira.
Mas quando o Amor é sincero
ele vem com um grande amigo,
e quando a Amizade é concreta,
ela é cheia de amor e carinho.
Quando se tem um amigo
ou uma grande paixão,
ambos sentimentos coexistem
dentro do seu coração.
Eu já perdoei erros quase
imperdoaveis,
e esquecer pessoas inesquecíveis.
pessoas quando nunca pensei me decepcionar,
mas também
decepcionei alguém. Já abracei para proteger, já dei risada
quando não podia, fiz amigos eternos,
amei.
de tanta felicidade, já vivi de amor e fiz
juras eternas,
quebrei a cara muitas vezes!
Já chorei ouvindo música e vendo fotos,
já liguei só para escutar uma voz,
me apaixonei por um
sorriso,
vivo! Não passo pela vida e você também
não deveria passar!!!
Viva!!!
determinação, abraçar a vida e
viver com paixão, perder com classe e
vencer com ousadia, porque
o mundo pertence a quem se atreve e a vida
é MUITO para ser insignificante.
Livro lista arrependimentos de pessoas prestes a morrer!!!
"O principal arrependimento de muitas pessoas é o de não ter tido coragem de fazer o que realmente queriam", diz autora.
Segundo Bronnie, pessoas amadurecem muito quando se aproxima o momento da morte.
Uma enfermeira australiana lançou um livro com uma lista de cinco principais arrependimentos de pessoas que estão prestes a morrer.
Bronnie Ware, que é especialista em cuidados paliativos e doentes terminais, afirma que reuniu em seu livro "confissões honestas e francas de pessoas em seus leitos de morte", confissões que, segundo ela, mudaram sua vida.
"Encontrei uma lista grande de arrependimentos, mas, no livro, me concentrei nos cinco mais comuns", disse a autora à BBC.
"O principal arrependimento de muitas pessoas é o de não ter tido coragem de fazer o que realmente queriam e não o que outros esperavam que fizessem", acrescentou.
"Outro arrependimento comum é de não terem trabalhado um pouco menos, o que fez com que perdessem muitas coisas em suas vidas", disse Ware.
O livro de Ware, intitulado The Top Five Regrets of the Dying - A Life Transformed by the Dearly Departing ("Os Cinco Maiores Arrependimentos à Beira da Morte", em tradução livre) relata as experiências da autora durante anos de trabalho em cuidados de doentes terminais.
Os pacientes de Ware, geralmente, eram pessoas que já não tinham chances de recuperação e podiam morrer a qualquer momento.
A enfermeira afirma que isto permitiu que ela compartilhasse com estes pacientes "momentos incrivelmente especiais porque passei com eles as últimas três a doze semanas de suas vidas".
Texto viral
Ware conta que a ideia para o livro surgiu depois que um artigo que publicou em seu blog transformou-se em um texto viral, espalhando-se pela web.
"As pessoas amadurecem muito quando precisam enfrentar a própria mortalidade", afirmou.
"Cada pessoa experimenta uma série de emoções, como é esperado, que inclui negação, medo, arrependimento, mais negação e, em algum momento, aceitação."
A enfermeira garante que cada um dos pacientes que tratou "encontrou sua paz antes de partir".
Ware disse à BBC que, durante os anos em que trabalhou com estes pacientes, percebeu também que muitos se arrependiam de não terem tido "coragem para expressar seus sentimentos".
"E isso se aplica tanto aos sentimentos positivos quanto aos negativos."
"Muitos diziam: “queria ter tido coragem de falar que não gostava de uma coisa', ou então que queriam ter tido coragem de falar às pessoas o que realmente sentiam por elas", afirmou.
Amigos!!!
Bronnie Ware também destacou outro arrependimento que notou entre seus pacientes: o de ter perdido o contato com os amigos.
A enfermeira afirmou que os amigos são importantes no fim da vida, uma vez que os parentes que acompanham um doente terminal também enfrentam muita dor.
Uma pessoa no leito de morte, segundo Ware, sente falta dos amigos, mas, muitas vezes, a perda de contato ao longo dos anos impede um reencontro.
A enfermeira também chama a atenção para o fato de que as pessoas se arrependem do que não fizeram. Na maioria dos casos observados por ela, as pessoas não pareciam se arrepender de algo que tinham feito.
A autora afirma que espera que seu livro "ajude as pessoas a agir hoje e a não deixar as coisas para amanhã e se arrepender depois".
RESPOSTA À REVISTA VEJASou Professora do Estado do Paraná e fiquei indignada com a reportagem
da jornalista Roberta de Abreu Lima “Aula Cronometrada”. É com grande
pesar que vejo quão distante estão seus argumentos sobre as causas do
mau desempenho escolar com as VERDADEIRAS razões que geram este
panorama desalentador.
Não há necessidade de cronômetros, nem de especialistas para
diagnosticar as falhas da educação. Há necessidade de todos os que
pensam que: “os professores é que são incapazes de atrair a atenção de
alunos repletos de estímulos e inseridos na era digital” entrem numa
sala de aula e observem a realidade brasileira.
Que alunos são esses “repletos de estímulos” que muitas vezes não têm
o que comer em suas casas quanto mais inseridos na era digital? Em que
pais de famílias oriundas da pobreza trabalham tanto que não têm como
acompanhar os filhos em suas atividades escolares, e pior em
orientá-los para a vida? Isso sem falar nas famílias impregnadas pelas
drogas e destruídas pela ignorância e violência, causas essas que
infelizmente são trazidas para dentro da maioria das escolas
brasileiras.
Está na hora dos professores se rebelarem contra as acusações que lhes
são impostas. Problemas da sociedade deverão ser resolvidos pela
sociedade e não somente pela escola.
Não gosto de comparar épocas, mas quando penso na minha infância, onde
pai e mãe, tios e avós estavam presentes e onde era inadmissível
faltar com o respeito aos mais velhos, quanto mais aos professores e
não cumprir as obrigações fossem escolares ou simplesmente caseiras,
faço comparações com os alunos de hoje “repletos de estímulos”.
Estímulos de quê? De passar o dia na rua, não fazer as tarefas, ficar
em frente ao computador, alguns até altas horas da noite, (quando o
têm), brincando no Orkut, ou o que é ainda pior envolvidos nas drogas.
Sem disciplina seguem perdidos na vida.
Realmente, nada está bom. Porque o que essas crianças e jovens
procuram é amor, atenção, orientação e disciplina.
Rememorando, o que tínhamos nós, os mais velhos, há uns anos atrás de
estímulos? Simplesmente: responsabilidade, esperança, alegria.
Esperança que se estudássemos teríamos uma profissão, seríamos
realizados na vida. Hoje os jovens constatam que se venderem drogas
vão ganhar mais. Para quê o estudo? Por que numa época com tantos
estímulos não vemos olhos brilhantes nos jovens? Quem, dos mais
velhos, não lembra a emoção de somente brincar com os amigos, de ir
aos piqueniques, subir em árvores?
E, nas aulas, havia respeito, amor pela pátria.. Cantávamos o hino
nacional diariamente, tínhamos aulas “chatas” só na lousa e sabíamos
ler, escrever e fazer contas com fluência.
Se não soubéssemos não iríamos para a 5ª. Série. Precisávamos passar
pelo terrível, mas eficiente, exame de admissão. E tínhamos motivação
para isso.
Hoje, professores “incapazes” dão aulas na lousa, levam filmes,
trabalham com tecnologia, trazem livros de literatura juvenil para
leitura em sala-de-aula (o que às vezes resulta em uma revolução),
levam alunos à biblioteca e a outros locais educativos (benza, Deus,
só os mais corajosos!) e, algumas escolas públicas onde a renda dos
pais comporta, até a passeios interessantes, planejados
minuciosamente, como ir ao Beto Carrero.
E, mesmo, assim, a indisciplina está presente, nada está bom. Além
disso, esses mesmos professores “incapazes”, elaboram atividades
escolares como provas, planejamentos, correções nos fins-de-semana,
tudo sem remuneração;
Todos os profissionais têm direito a um intervalo que não é
cronometrado quando estão cansados. Professores têm 10 minutos de
intervalo, quando têm de escolher entre ir ao banheiro ou tomar às
pressas o cafezinho. Todos os profissionais têm direito ao vale
alimentação, professor tem que se sujeitar a um lanchinho, pago do
próprio bolso, mesmo que trabalhe 40 h.semanais. E a saúde? É a única
profissão que conheço que embora apresente atestado médico tem que
repor as aulas. Plano de saúde? Muito precário.
Há de se pensar, então, que são bem remunerados... Mera ilusão! Por
isso, cada vez vemos menos profissionais nessa área, só permanecem os
que realmente gostam de ensinar, os que estão aposentando-se e estão
perplexos com as mudanças havidas no ensino nos últimos tempos e os
que aguardam uma chance de “cair fora”.Todos devem ter vocação para
Madre Teresa de Calcutá, porque por mais que esforcem-se em ministrar
boas aulas, ainda ouvem alunos chamá-los de “vaca”,”puta”, “gordos “,
“velhos” entre outras coisas. Como isso é motivante e temos ainda que
ter forças para motivar. Mas, ainda não é tão grave.
Temos notícias, dia-a-dia, até de agressões a professores por alunos.
Futuramente, esses mesmos alunos, talvez agridam seus pais e
familiares.
Lembro de um artigo lido, na revista Veja, de Cláudio de Moura Castro,
que dizia que um país sucumbe quando o grau de incivilidade de seus
cidadãos ultrapassa um certo limite.
E acho que esse grau já ultrapassou. Chega de passar alunos que não
merecem. Assim, nunca vão saber porque devem estudar e comportar-se na
sala de aula; se passam sem estudar mesmo, diante de tantas chances, e
com indisciplina... E isso é um crime! Vão passando série após série,
e não sabem escrever nem fazer contas simples. Depois a sociedade os
exclui, porque não passa a mão na cabeça. Ela é cruel e eles já são
adultos.
Por que os alunos do Japão estudam? Por que há cronômetros? Os
professores são mais capacitados? Talvez, mas o mais importante é
porque há disciplina. E é isso que precisamos e não de cronômetros.
Lembrando: o professor estadual só percorre sua íngreme carreira
mediante cursos, capacitações que são realizadas, preferencialmente
aos sábados. Portanto, a grande maioria dos professores está
constantemente estudando e aprimorando-se. Em vez de cronômetros,
precisamos de carteiras escolares, livros, materiais,
quadras-esportivas cobertas (um luxo para a grande maioria de nossas
escolas), e de lousas, sim, em melhores condições e em maior
quantidade.
Existem muitos colégios nesse Brasil afora que nem cadeiras possuem
para os alunos sentarem. E é essa a nossa realidade! E, precisamos,
também, urgentemente de educação para que tudo que for fornecido ao
aluno não seja destruído por ele mesmo. Em plena era digital, os
professores ainda são obrigados a preencher os tais livros de chamada,
à mão: sem erros, nem borrões (ô, coisa arcaica!), e ainda assim se
ouve falar em cronômetros. Francamente !!!
Passou da hora de todos abrirem os olhos e fazerem algo para evitar
uma calamidade no país, futuramente. Os professores não são culpados
de uma sociedade incivilizada e de banditismo, e finalmente, se os
professores até agora não responderam a todas as acusações de serem
despreparados e “incapazes” de prender a atenção do aluno com aulas
motivadoras é porque não tiveram TEMPO.
Responder a essa reportagem custou-me metade do meu domingo, e duas
turmas sem as provas corrigidas.
Vamos fazer uma corrente via internet, repasse a todos os seus! Grata.
Vamos começar uma corrente nacional que pelo menos dê aos professores
respaldo legal quando um aluno o xinga, o agride... chega de ECA que
não resolve nada, chega de Conselho Tutelar, que só vai a favor da
criança e adolescente (capazes às vezes de matar, roubar e coisas
piores), chega de salário baixo, todas as profissões e pessoas passam
por professores, deve ser a carreira mais bem paga do país, afinal os
deputados que ganham 67% de aumento tiveram professores, até mesmo os
"alfabetizados funcionais". Pelo amor de Deus somos uma classe com
força!!! Somos politizados, somos cultos, não precisamos fechar
escolas, fazer greves, vamos apresentar um projeto de Lei que nos
ampare e valorize a profissão.
(Vanessa Storrer - professora da rede Municipal de Curitiba)
"Eu amo tudo o que foi, tudo o que já não é.
A dor que já não me dói, a antiga e errônea fé.
O ontem que a dor deixou, o que deixou alegria só porque foi e voou
."e hoje é já outro dia."
(Fernando Pessoa)
PURGATÓRIO – SEGUNDO A IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA
ROMANA.
Texto por mim escrito, tendo como fonte matéria do Pe. Ednilson de Jesus, MIC.
No dia 2 de novembro, celebra-se o dia das almas. Onde, segundo a Igreja Católica Apostólica Romana, deve-se rezar pelos falecidos, tratando-se de um dia muito importante para aqueles que se foram e também para os Cristãos Católicos (rezando-se é que se pratica um ato de misericórdia). Portanto, orar pelas almas do PURGATÓRIO é um dos melhores meios de salvar a própria alma, amparado nos dizeres de Santo Ambrósio: “TUDO O QUE DAMOS PARA AS ALMAS DO PURGATÓRIO CONVERTE-SE EM GRAÇAS PARA NÓS, E, APÓS A MORTE, ENCONTRAMOS O SEU VALOR CENTUPLICADO”.
Desde o catecismo da Igreja Católica encontra-se uma sólida e clara definição acerca da existência do PURGATÓRIO: Os que morrem na graça e na amizade de Deus, mas não estão completamente purificados, embora tenham garantido sua salvação eterna, passam, após sua morte, por uma purificação, a fim de obter a santidade necessária para entrar na alegria do Céu. Portanto, trata-se da purificação final dos ELEITOS.
Tal doutrina de Fé foi formulada no Concílio de Florença e de Trento, onde é citado certos trechos da Escritura: O fogo purificador (referindo-se a faltas leves, de onde se crê que há, antes de tudo, um FOGO PURIFICADOR, segundo o que afirma aquele que é a VERDADE (caso alguém tenha pronunciado uma blasfêmia contra o ESPÍRITO SANTO), a mesma não será perdoada no século presente e nem no século futuro (Mt 12, 32). Então, depreende-se que certas faltas poderão ser perdoadas no século presente e algumas nos séculos futuros (Catecismo, 1031).
A prática de oração pelos mortos tem início no meio dos Católicos Apostólicos Romanos, logo após o óbito, sendo tal fato previsto pela Sagrada Escritura: “Eis porque ele (Judas Macabeu) mandou oferecer esse sacrifício expiatório (presença) pelos que haviam morrido, a fim de que fossem absolvidos de seu pecado” (2Mc 12,46. Ficando claro que a Igreja, desde os primeiros tempos, honrou a memória dos mortos.
Santa Faustina, no seu diário, registrou muitas passagens referentes ao Purgatório: “Vi o anjo da guarda que me mandou acompanhá-lo. Imediatamente encontrei-me num lugar enevoado, cheio de fogo, e, dentro deste, uma multidão de almas sofredoras. Essas almas rezavam com muito fervor, mas sem resultados para si mesmas, apenas nós podemos ajudá-las. As chamas que as queimavam não me tocavam. O meu anjo da Guarda não se afastava de mim nem por um momento. E perguntei a essas almas qual era o seu maior sofrimento. Responderam-me, unânimes, que o maior sofrimento delas era a saudade de Deus. Vi Nossa Senhora que visitava as almas do Purgatório. As almas chamam a Maria de “Estrela do Mar”. Ela lhes traz alívio. Queria conversar mais com elas, mas o meu Anjo da Guarda fez-me sinal para sair. Saímos pela porta desta prisão de sofrimento. Ouvi então uma voz interior que me dizia: A Minha misericórdia não deseja isto, mas a justiça o exige. A partir deste momento, encontro-me mais unida às almas sofredoras” (D.20).
O MENOR SOFRIMENTO NO PURGATÓRIO, COMO DIZEM OS SANTOS, ULTRAPASSA TODOS OS POSSÍVEIS SOFRIMENTOS NA TERRA. ESTÁ EM NOSSO PODER REDUZÍ-LOS E AJUDAR AS ALMAS A ALCANÇAR A FELICIDADA PELA QUAL ANSEIAM. POR ISSO, O AMOR AO PRÓXIMO DEVE SER O ESTÍMULO PARA LHES LEVAR AJUDA.
SOCIALISMO
Um professor de economia da Universidade Texas Tech disse que ele nunca reprovou um só aluno antes, mas tinha, uma vez, reprovado uma classe inteira.
Esta classe em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: Ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e “justo”.
O professor então disse OK: Vamos fazer um experimento socialista nesta classe. “Ao invés de dinheiro, usaremos suas notas nas provas."
Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe e portanto seriam “Justas”... Isso quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém seria reprovado. Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia um "A"...
Depois que a média das primeiras provas foi tirada, todos receberam "B". Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.
Quando a segunda prova foi aplicada, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam do trem da alegria das notas. Portanto, agindo contra suas tendências, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos. Como um resultado, a segunda média das provas foi "D".
Ninguém gostou.
Depois da terceira prova, a média geral foi um "F".
As notas não voltaram a patamares mais altos mas as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe. A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. No final das contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da sala. Portanto, todos os alunos repetiram o ano... Para sua total surpresa.
O professor explicou que o experimento socialista tinha falhado porque ele FOI BASEADO NO MENOR ESFORÇO POSSÍVEL DA PARTE DE SEUS PARTICIPANTES.
Preguiça e mágoas foram seu resultado... Sempre haveria fracasso na situação a partir da qual o experimento tinha começado.
"Quando a recompensa é grande, ele disse, o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós...
“Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros sem seu consentimento para dar a outros que não batalharam por elas, então o fracasso é inevitável."
"É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos pela prosperidade. Cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber. O governo não pode dar para alguém aquilo que não tira de outro alguém. Quando metade da população entende a ideia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação”.
É impossível multiplicar riqueza dividindo-a.
Melhore sua vida com uma atitude de gratidão!!!
“Efeito do Juramento à Bandeira"
Por David Hochman.
A VIDA É BEM MELHOR PARA QUEM SABE AGRADECER PELO QUE TEM.
No primeiro dia do Mês da Gratidão que estipulei para mim mesmo, o meu filho de cinco anos acordou “entediado” às 5h15 da manhã, vi uma multa por excesso de velocidade na bolsa da minha mulher e o aquecedor deu o último suspiro na hora em que entrei no banho. Em geral, eu começaria a resmungar e o dia teria um péssimo início. Mas aquele dia foi diferente. Como são lindas as covinhas do meu filho, mesmo nessa hora infeliz. Como é encantador o espírito aventureiro da minha mulher. Faltam apenas 29 dias.·.
Uma semana antes, enquanto brigava com a sensação de que viera ao mundo para encher e esvaziar a lavadora de pratos, decidi que já era hora de dar fim aos resmungos automáticos. Mas não eram apenas as pequenas coisas que me atormentavam. De repente, os meus amigos vinham enfrentando adversidades: câncer, divórcio, demissão. Eu não deveria comemorar minha relativa boa sorte?
Já ouvira falar do benefício da gratidão. O que não entendia direito era como passar da rabugice à alegria transbordante. Em busca de dicas, liguei para Robert A. Emmons, professor da Universidade da Califórnia, pioneiro na pesquisa sobre os benefícios do pensamento positivo. Emmons citou novos estudos que indicam que basta fingir estar grato por algo que o nível de substâncias químicas associadas ao prazer e ao contentamento – serotonina e dopamina – aumenta. Viva como se fosse agradecido por tudo, disse ele, e logo isso se tornará real.
Ele recomendou fazer uma lista de tudo pelo qual me senti agraciado durante uma semana ou mês específico. Um estudo importante mostrou que, em dez semanas, quem registrou por escrito as coisas que lhe inspiravam gratidão sentiu-se 25% mais feliz do que quem não escreveu nada. A pessoa chegou até a se sentir melhor no trabalho e a se exercitar uma hora e meia a mais por semana.
Estava convencido; mas a minha primeira tentativa de fazer uma lista de gratidão foi bem fraquinha: “1. Café. 2. Cochilos. 3. Cafeína em geral.” Conforme a lista crescia, me senti mais animado: “114. Frutas recém-colhidas. 115. O disco branco dos Beatles. 116. Não sou careca.”
No terceiro dia, eu estava na maior farra, agradecendo a todos os pais e passantes na pracinha, como se tivesse acabado de ganhar o Oscar, e colando bilhetinhos amarelos por toda parte para me lembrar dos alvos de agradecimento no dia seguinte: o carteiro, a professora do maternalzinho do meu filho Sebastian. Mas essa abordagem integral logo começou a me cansar. Os pesquisadores chamam isso de efeito do Juramento à Bandeira. “Quando se exagera na gratidão, ela perde o sentido, ou pior, vira obrigação”, disse-me Martin E. P. Seligman, autor de Felicidade autêntica, quando lhe mencionei a crise. Seja seletivo, aconselhou, e se concentre em agradecer aos heróis desconhecidos da sua vida.
Depois, Seligman sugeriu uma “visita de gratidão”. Pense em alguém que fez diferença na sua vida e a quem você nunca agradeceu direito. Escreva uma carta detalhada para exprimir o seu reconhecimento e depois a leia em voz alta, na frente da pessoa. “É comovente para quem dá e quem recebe”, disse Seligman. “Prepare-se para chorar.”
Na mesma hora me veio à cabeça a Srta. Riggi, minha professora de inglês da 8ª série. Foi ela quem primeiro me abriu os olhos para Hemingway, Faulkner e outros gigantes literários. Foi ela a primeira a me encorajar a escrever. Até hoje, sigo o seu conselho (“Nunca seja chato”). Mas será que lhe agradeci? Será que alguém lhe agradeceu? Dei alguns telefonemas rápidos e descobri que ela ainda dava aulas no mesmo distrito escolar, depois de quase 40 anos. Comprei passagens para mim e Sebastian: iríamos a Scranton, minha cidade natal, na Pensilvânia, EUA.
Ainda faltava uma semana para a viagem e continuei a exercitar o meu músculo da gratidão. Sonja Lyubomirsky, autora de A ciência da felicidade, professora de Psicologia na Universidade da Califórnia, recomendava “passar algum tempo longe de algo que adoramos mas consideramos comum”.
Foi mais fácil amar o carro depois de passar um dia usando transporte público – e correr dez quarteirões até a aula de ginástica de Sebastian quando o ônibus se atrasou 35 minutos.
Durante uma semana, eu e minha mulher abrimos mão da televisão, dos celulares e até do açúcar. E abri mão do café – por pouco tempo.
Os exercícios de curto prazo nos chamaram a atenção para o valor das coisas. Só que abstinência de cafeína é diferente de saber como a atitude de gratidão ajudaria meus amigos com câncer. Ou o casal que anunciou o divórcio. Ou o pai de três filhos que não consegue arranjar emprego.
“A gratidão é ainda mais importante durante épocas em que tudo parece estar perdido”, disse Emmons. Encontrar algo para estimar e valorizar, disse ele, pode nos salvar do desespero, o que é impossível com queixas e lamentos. Descobri essa verdade quando comecei a levar meu amigo com linfoma ao hospital para quimioterapia. Apesar do sofrimento dele (ou talvez por causa disso), nossa ligação se tornou mais significativa. “Quando fiquei doente, percebi que tinha passado anos me preocupando com coisas que não significam absolutamente nada”, disse ele. “Agora, o mais importante é comemorar a vida enquanto ela existe.”
Pensei nas palavras dele no avião para a Pensilvânia enquanto escrevia rascunhos da minha carta para a Srta. Riggi. Achei que estava pronto, mas, quando entrei na sala de aula, com Sebastian agarrado às minhas pernas, fiquei mais ansioso do que nunca.
A Srta. Riggi era mais baixa do que eu me lembrava, mas inconfundível com aqueles cabelos compridos e os olhos brilhantes e inteligentes. Depois de um abraço meio sem graça, nos sentamos. Respirei fundo e comecei a ler:
“Quero lhe agradecer o impacto que a senhora teve na minha vida”, comecei. “Há quase 30 anos, a senhora apresentou as maravilhas da palavra escrita à minha turma da 8ª série. Sua paixão por tramas e personagens e seu entusiasmo pelas palavras me fizeram perceber que o mundo fazia sentido. Que vida grandiosa, pensei, ser capaz de dividir histórias com os outros!”
Algumas linhas adiante, aconteceu. Sentado ali, com a minha mentora e com o meu filho no colo, a emoção tomou conta de mim. As décadas se desfizeram e nada tinha mais importância do que o ato simples de compartilhar. Foi como se eu falasse por gerações de alunos: “O tempo passa. As lembranças se confundem e desvanecem. Mas eu nunca esquecerei o entusiasmo de chegar todos os dias à sua aula.”
O professor Seligman tinha razão quanto às lágrimas. Elas vieram, para nós duas. E, quer tenha sido o sorriso da Srta. Riggi quando terminei de ler a carta, ou o simples alívio de dividir o que estava havia muito tempo em meu coração, a sensação de paz que senti durou até bem depois de Sebastian e eu voltarmos para casa.
Desde então, escrevi outras cartas de gratidão, e minha mulher e eu evocamos o nosso “treinamento” quando nos sentimos sobrecarregados com a vida. Os aborrecimentos, é claro, ainda existem, mas aprendi que o reconhecimento e a gratidão pelas coisas provocam um eco suficientemente forte para encobrir os resmungos e lamentos do homem que ainda esvazia a lavadora de pratos...
3 maneiras de exercitar a gratidão pelas coisas
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Crie uma colagem com tudo o que lhe inspira gratidão e exiba-a num lugar destacado da casa. Emmons diz que uma técnica que funciona bem com crianças é criar uma “árvore” de agradecimentos na porta da geladeira ou na parede, com “folhas” de adesivos colados todo dia para agradecer por tudo, do novo irmãozinho ao passeio com o cachorro.
Faça estas perguntas
Escolha alguém íntimo e pergunte a si mesmo:
· O que recebi dessa pessoa?
· O que lhe dei?
· Que problemas lhe causei?
Emmons explica que “isso pode nos levar a descobrir que devemos aos outros mais do que pensamos”.
Uma vez por semana!!!
Muitas vezes, de acordo com Lyubomirsky, concentrar-se na gratidão uma vez por semana é mais eficaz do que com mais frequência. Ela comparou pessoas que faziam relatórios de gratidão três vezes por semana com outras que o faziam só uma vez por semana. O resultado foi que, com o passar do tempo, quem fazia uma vez por semana ficou mais feliz. “Mas escolha o que combinar melhor com você”, diz ela.
“DRINK A BASE DE SÊMEM HUMANO É SUCESSO NAS BALADAS BRASILEIRAS".
O sêmen utilizado pode ser doado pelo consumidor ou alguém indicado por ele!!!
Uma tendência das boates holandesas chegou ao Brasil se tornando a nova sensação das baladas vips. O drink “Semence de la vie” é atualmente um dos mais comercializados segundo estatística da ABRASEL (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes).
Um mix de amarula, cherry brandy, gin, sêmen humano e yakult virou febre na Europa e agora já é moda no Brasil. Com custo variando entre R$ 50 e R$ 120 o “Semence de la vie” eleva o estado mental de quem ingere quase que imediatamente. Esta virtude faz do drink uma excelente opção para quem está de dieta de restrição calórica e deseja entrar no clima da balada sem ter que secar baldes de cerveja ou garrafas de uísque.
O sêmen utilizado na confecção do drink pode ser doado pelo consumidor (ou alguém indicado por ele), mas de maneira geral o ingrediente é conseguido por meio de fornecedores cadastrados e com exames de saúde que atestam a plena isenção de doenças sexualmente transmissíveis.
Pesquisas da ABRASEL apontam que mulheres representam 67% do consumo deste drink. Os 33% de consumidores se dividem entre 21% de homossexuais e 12% de heterossexuais.
Para Carlos Magno Brizola, presidente interino da International Bartenders Association, “ainda existe um machismo muito forte no Brasil que faz um homem achar que pode ter sua virilidade arranhada apenas por consumir o sêmen de um outro homem. Isso precisa acabar. É preciso aprender a se desfazer dos preconceitos para degustar novas sensações etílicas e gastronômicas”.
Segue a receita para fazer em casa esta delícia:
Semence de la vie100 ml de amarula
100 ml de cherry brandy
150 ml de gin
1 colher de chá de sêmen humano (recém-colhido)
3 unidades de Yakult de 65 ml
Acrescente gelo picado
Misture os ingredientes numa coqueteleira, mexa bem por 5 minutos e sirva em copo longo.
FONTE: Repórter Diego Farias.
POR QUE A CACHAÇA É TAMBÉM CHAMADA DE PINGA E ÁGUA-ARDENTE?
Fonte: História Contada no Museu do Homem do Nordeste.
Antigamente, no Brasil, para se ter melado, os escravos colocavam o caldo de cana-de-açúcar em um tacho e levavam ao fogo. Não podiam parar de mexer até que uma consistência cremosa surgisse.
Porém, um dia, cansados de tanto mexer e com serviços ainda por terminar, os escravos simplesmente pararam e o melado DESANDOU.
O que fazer Agora?
A saída que encontraram foi colocar o melado longe das vistas do feitor. No dia seguinte, encontraram o melado azedo e fermentado. Não pensaram duas vezes e misturaram o tal melado azedo com o novo e levaram os dois ao fogo.
RESULTADO: O “azedo” do melado antigo era álcool que aos poucos foi evaporando e formou no teto do engenho umas goteiras que PINGAVAM constantemente. Era a cachaça já formada que pingava. Daí o nome “PINGA”.
Quando a pinga batia nas suas costas marcadas pelas chibatadas dos feitores, ardia muito, por isto deram o nome de “ÁGUA-ARDENTE”.
CAINDO EM SEUS ROSTOS E ESCORRENDO ATÉ A BOCA, OS ESCRAVOS PERCEBERAM QUE, COM A TAL GOTEIRA, FICAVAM ALEGRES E COM VONTADE DE DANÇAR. SEMPRE QUE QUERIAM FICAR ALEGRES REPETIAM O PROCESSO.
P.S: Dia 21 de maio é o dia da cachaça, através de Decreto Estadual de Itamar Franco; primeira bebida destilada da América Latina; tomar cachaça na Alemanha é fashion; no ano de 1637, o naturalista alemão Georg Marcgrave, da comitiva do holandês Mauricio de Nassau, levou a Pernambuco a primeira caldeira para a produção de melado de cana.
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O PODER DO SAL!!!
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O sal grosso é considerado um potente purificador de ambientes. Povos distintos usam o sal para combater o mau-olhado e deixar a casa a salvo de energias nefastas.
O sal é um cristal e por isso emite ondas eletromagnéticas que podem ser medidas pelos radiestesistas. Ele tem o mesmo comprimento de onda da cor violeta, capaz de neutralizar os campos eletromagnéticos negativos. Visto do microscópio o sal bruto revela que é um cristal, formado por pequenos quadrados ou cubos achatados.
As energias densas costumam se concentrar nos cantos da casa. Por isso, colocar um copo de água com sal grosso ou sal de cozinha equilibra essas forças e deixa a casa mais leve.
Para uma sala média onde não circula muita gente, um copo de água com sal em dois cantos é suficiente. Em dois ou três dias já se percebe a diferença. Quando se formam bolhas é hora de renovar a salmora.
A solução de água e sal também é capaz de puxar os íons positivos, isto é, as partículas de energia elétrica da atmosfera, e reequilibrar a energia dos ambientes. Principalmente em locais fechados, escuros ou mesmo antes de uma tempestade, esses íons têm efeito intensificador e podem provocar tensão e irritação.
A prática simples de purificação com água e sal deve ser feita à menor sensação de que o ambiente está carregado, depois de brigas ou à noite no quarto, para que o sono não seja perturbado.
Banho de sal grosso e o antigo escalda-pés (mergulhar os pés em salmoura bem quente) têm o poder de neutralizar a eletricidade do corpo. Para quem mora longe da praia é um ótimo jeito de relaxar e renovar as energias.
Já foi considerado o ouro branco (salmoura para conservar alimentos).
Os povos foram desenvolvendo técnicas de usar o sal, como as abaixo descritas:
Uma pitada de sal sobre os ombros afasta a inveja.
Para espantar o mau-olhado ou evitar visitas indesejáveis, caboclos e caipiras costumam colocar uma fileira de sal na soleira da porta ou um copo de salmoura do lado esquerdo da entrada. “A mistura de sal com água ou álcool absorve tudo de ruim que está no ar, ajuda a purificar e impede que a inveja, o mau-olhado e outros sentimentos inferiores entrem na casa.”
Depois de uma festa, lavar todos os copos e pratos com sal grosso para neutralizar a energia dos convidados, purificando a louça para o uso diário.
Tomar banho de água salgada com bicarbonato de sódio descarrega as energias ruins e é relaxante. O único cuidado é não molhar a cabeça, pois é aí que mora o nosso espírito e ele não deve ser neutralizado.
Na tradição africana, quando alguém se muda, as primeiras coisas a entrar na casa são: um copo de água e outro com sal. Usam sal marinho seco, num pires branco atrás da porta para puxar a energia negativa de quem entra. Também tomam banho com água salgada com ervas para renovar a energia interna e a vontade de viver.
No Japão, o sal é considerado poderoso purificador. Os japoneses mais tradicionais jogam sal todos os dias na soleira das portas e sempre que uma visita mal vinda vai embora. Símbolo de lealdade na luta de sumô. Os campeões jogam sal no ringue para que a luta transcorra com lealdade.
Use esse poderoso aliado! É barato, fácil de encontrar e pode te ajudar em momentos de dificuldade energética e esgotamento.